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A indústria farmacêutica precisa de você doente

É necessário questionar esse modelo e buscar um sistema de saúde que priorize o bem-estar.

Não tem como negar a lógica comercial da indústria farmacêutica que, na maioria das vezes, prioriza o lucro acima da prevenção e cura efetiva de doenças. O modelo predominante parece incentivar a dependência da população em medicamentos, em vez de promover soluções que ataquem as causas dos problemas de saúde de forma definitiva.

Muitos medicamentos disponíveis no mercado são desenvolvidos para tratar sintomas específicos, mas não para curar a doença na raiz. Isso cria uma relação de consumo contínuo, onde o paciente precisa usar o remédio por longos períodos. Além disso, os efeitos colaterais de muitos desses medicamentos frequentemente geram novos problemas de saúde, levando o indivíduo a consumir outros remédios para tratar essas condições secundárias. Assim, forma-se um ciclo vicioso que beneficia economicamente a indústria, enquanto a saúde da população se torna cada vez mais doente.


Outro ponto crítico é a falta de incentivo dos gestores públicos à promoção de hábitos saudáveis, como atividade física, alimentação equilibrada e práticas preventivas. Estudos mostram que grande parte das doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade, poderiam ser evitadas ou controladas com mudanças no estilo de vida. No entanto, essas soluções naturais não geram o mesmo lucro que a venda contínua de medicamentos.

Portanto, é necessário questionar esse modelo e buscar um sistema de saúde que priorize a prevenção, a educação em saúde e o bem-estar real da população. Um estilo de vida ativo, uma alimentação equilibrada e um acompanhamento médico que valorize o indivíduo como um todo são passos fundamentais para reduzir a dependência de medicamentos e quebrar esse ciclo prejudicial.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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