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Pesquisa comprova que o sedentarismo aumenta o declínio cognitivo em idosos

A inatividade física reduz o fluxo sanguíneo cerebral e prejudica a neuroplasticidade.

O estilo de vida sedentário tem sido alvo de diversas pesquisas que buscam entender seus impactos na saúde física e mental, especialmente na população idosa. Um estudo realizado por Cheval e colaboradores, publicado em 2021, investigou a relação entre o sedentarismo e o declínio cognitivo em pessoas com mais de 50 anos. A pesquisa envolveu uma amostra significativa de 38.629 indivíduos e trouxe evidências preocupantes sobre os efeitos do sedentarismo na saúde cerebral.

O estudo concluiu que altos níveis de sedentarismo estavam associados a um maior declínio cognitivo ao longo do tempo. A inatividade física reduz o fluxo sanguíneo cerebral, prejudica a neuroplasticidade e pode levar a uma maior vulnerabilidade a doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Além disso, o sedentarismo contribui para o agravamento de condições metabólicas, como obesidade, hipertensão e diabetes, que também estão diretamente relacionadas à deterioração das funções cognitivas.


Foto: Divulgação/DemóstenesProfessor Demóstenes Ribeiro
Professor Demóstenes Ribeiro

Os resultados reforçam a importância de políticas públicas e intervenções voltadas para a promoção de um estilo de vida ativo entre pessoas com mais de 50 anos. A prática de exercícios regulares, mesmo que moderados, como caminhadas, alongamentos e atividades recreativas, deve ser incentivada para proteger a saúde do cérebro e garantir uma melhor qualidade de vida na terceira idade.

Assim, o estudo de Cheval (2021) serve como um alerta para a população e os profissionais de saúde sobre os perigos do sedentarismo e o papel essencial da atividade física na preservação das funções cognitivas em idosos.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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