Um estudo publicado em 2024 com 652 corredores, variando de moderados a altamente treinados, demonstrou que a prática da musculação é um componente crucial para melhorar a economia de movimento na corrida. Economia de movimento refere-se à eficiência com que um corredor utiliza energia para se deslocar a uma determinada velocidade — quanto maior a economia, menor o gasto energético para realizar o mesmo esforço, algo fundamental para o desempenho e a prevenção de fadiga.
Os pesquisadores identificaram que a musculação, ao fortalecer músculos e tendões, contribui para uma biomecânica mais eficiente. Músculos mais fortes absorvem e retornam energia com maior eficácia, reduzindo a sobrecarga em articulações e tecidos adjacentes. Além disso, a prática promove maior coordenação muscular, o que minimiza movimentos desnecessários e melhora a estabilidade durante a corrida.
Outro ponto destacado no estudo foi que a musculação também previne desequilíbrios musculares. Esses desequilíbrios, quando não tratados, podem prejudicar o desempenho e aumentar o risco de lesões. A inclusão de exercícios de força no treinamento semanal dos corredores resultou em uma melhora significativa na capacidade de sustentar ritmos constantes, especialmente em corridas de longa duração.
Portanto, este estudo reforça a importância de complementar o treinamento de corrida com musculação para otimizar a economia de movimento, aumentar o desempenho e reduzir o risco de lesões, mostrando que o equilíbrio entre força e resistência é a chave para o sucesso.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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