Após alguns adiamentos e as duas tentativas de aprovar a PEC 23/2021 no Plenário da Câmara, todas frustradas devido a grande e forte manifestação dos professores nas redes sociais dos parlamentares, o relator da medida, deputado Hugo Motta (PP-PB), avalia a possibilidade de retirar os precatórios do antigo Fundef do teto de gastos.
A pressão sobre os parlamentares nasceu do movimento popular de professores das redes municipais que esperam a chegada dos recursos para rateio.
Os acontecimentos estão sendo positivos para os profissionais da educação e estão levando a um desfecho diferente do que imagina o presidente da república abalado pelo movimento dos professores.
De acordo com matéria da Folha de S.Paulo (29), existe resistência ao relatório da PEC 23 assinado por Hugo Motta em todas as bases parlamentares, inclusive quanto à questão do calote nos profissionais do magistério, haja vista terem o direito a 60% dos valores garantido pela lei federal 14057/20.
"Parabéns colegas professores de todos os grupos de virtuais que estão empenhados e se dedicando mais uma vez na luta pelos direitos da categoria. Cada live, cada encontro, cada encaminhamento, cada orientação só me deixa mais honrado e orgulhoso em saber que somos todos UNIDADE E RESILIÊNCIA. Parabéns a todos e a todos e tenho a certeza, que dá forma que vocês estão lutando, com certeza chegaremos ao triunfo. Se derrubamos um veto presidencial o que nos impede de derrubar uma PEC? Vamos com toda força pra cima dos deputados federais", afirmou Prof. DinoBoy - Salvador e Candeias na Bahia, um dos articuladores independentes do movimento de apoio aos professores em todo Brasil.
Nos últimos dias o principal motivo de resistência à proposta na Câmara dos Deputados é o parcelamento de débitos relativos aos precatórios dos profissionais da educação.
A mudança da proposta para priorizar reivindicação do professores é vista como única alternativa para que iniciativa seja aprovada na Câmara dos Deputados.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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