O delegado titular da 6ª Delegacia Seccional - Divisão 1 de Teresina, Ademar Canabrava, remeteu o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) 6240/2024, em desfavor do advogado Marcel Costa Arcoverde ao Juizado Especial Criminal, a fim de que o investigado seja intimado pelo juiz competente.
Marcel Costa Arcoverde é acusado de invadir o apartamento de uma mulher e se dirigir ao quarto da vítima, que estava tomando banho. Ao se deparar com o invasor, ela começou a gritar por socorro e apesar dos pedidos de ajuda, o acusado permaneceu no local, sendo retirado somente com a chegada dos familiares da vítima.
O caso ocorreu no último dia 18 de agosto deste ano.
Após ouvir as partes, considerando não haver mais diligências essenciais a serem desenvolvidas pela Polícia Civil, o delegado Ademar Canabrava encaminhou os autos do Termo Circunstanciado de Ocorrência para o Juizado Especial Criminal.
Vítima solicitou medida protetiva
Em razão do histórico contumaz do advogado em ocorrências inadequadas no condomínio onde reside, a vítima requereu medida protetiva, temendo reações contra ela.
Advogado alegou estar sob efeito de medicamento
Em seu depoimento à Polícia Civil, Marcel Arcoverde alegou que estava desorientado, diante de problemas psicológicos, bem como em função de medicações, ocasião em que entrou por engano no apartamento da vítima.
Réu por desacato contra o delegado Matheus Zanatta
O advogado Marcel Costa Arcoverde é réu na Justiça pelos crimes de desacato e resistência, tipificados nos artigos 331 e 329, do Código Penal, contra o delegado Matheus Zanatta, Superintendente de Operações Especiais da Secretaria de Segurança Pública do Piauí. A peça de acusação foi feita pelo promotor José Eduardo Carvalho Araújo, da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina e a decisão de recebimento foi dada pelo juiz Teófilo Rodrigues Ferreira.
O advogado é acusado de desacatar o delegado Matheus Zanatta no exercício da função e se opor à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio, no bojo do cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Rapidinhas
Corpo de Bombeiros ainda não afastou sargento acusado de violência doméstica
O comando do Corpo de Bombeiros do Piauí determinou a abertura de procedimento administrativo, a fim de apurar a conduta do sargento do Corpo de Bombeiros do Piauí, Gilvan Freitas, acusado de agredir a ex-esposa, a jornalista Yara Ataide, que publicou um vídeo sendo agredida dentro de uma residência com um soco pelo sargento.
As imagens, que vieram à tona na noite da última quarta-feira (18), foram gravadas no dia 7 de julho deste ano.
Embora com toda a repercussão dos fatos injustificáveis, a corporação não tomou atitude de afastar o sargento de suas funções, enquanto apura a grave denúncia trazida à tona.
DHPP aguarda exame de DNA para identificar corpo esquartejado em Teresina
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou nessa quinta-feira (19), que a identificação do corpo que foi localizado esquartejado e queimado em uma cova rasa, na região da Grande Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina, somente será possível após o resultado de exame realizado pelo Instituto de DNA Forense. Todavia, alguns familiares que tiveram acesso aos restos mortais na noite da última terça-feira (17), apontam, categoricamente, que o corpo trata-se de Guilherme Kauan, que desapareceu no último dia 08 de setembro deste ano, na zona norte da Capital.
A Coluna conversou com o titular das investigações, delegado Jorge Terceiro, que deu detalhes acerca dos últimos passos de Guilherme Kauan, porém, ele ponderou que ainda não é possível definir que o corpo pertença a pessoa que está desaparecida.
“Esse rapaz ele estava resistindo com a mãe dele no interior, aqui é próximo da capital, e a mãe veio ao centro da cidade, na terça-feira da semana passada. O filho veio com ela e chegando ao centro ele pegou um transporte por aplicativo para a região da Santa Maria da Codipi e diante disso não foi mais localizado, nem pela família nem pelas forças de Segurança”, explicou o delegado
Familiares alegam reconhecer a vítima
Logo após o encontro do cadáver, a mãe de Guilherme Kauan teve acesso às imagens das vestes encontradas junto ao corpo e ela reconheceu a calça e uma camisa como sendo as mesmas peças de roupa utilizada pelo filho no dia de seu desaparecimento. As roupas, ainda segundo familiares, são as mesmas que foram registradas em um vídeo que mostra momentos antes da execução do jovem.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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