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Colunista Brunno Suênio
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Juiz manda retirar tornozeleira eletrônica de Paulinho Chinês

A decisão é do dia 12 de agosto e foi assinada pelo juiz Manoel de Moura Ayres, da 5ª Vara Criminal.

O juiz Manoel de Moura Ayres, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, mandou retirar a tornozeleira eletrônica que monitorava Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa, o Paulinho Chinês, réu pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A decisão é do dia 12 de agosto.

O magistrado atendeu a pedido da defesa de Paulinho Chinês, que requereu a reavaliação da medida de monitoramento eletrônico imposta após a revogação da prisão preventiva do réu, em maio do ano passado. Dois pedidos anteriores já haviam sido negados.

Foto: ReproduçãoPaulinho Chinês
Paulinho Chinês

Ao analisar o novo pedido, o juiz entendeu que a medida cautelar em questão já não se fazia mais necessária, por entender que Paulinho Chinês vinha cumprindo as demais obrigações perante a Justiça.

“Não obstante o acerto nas decisões proferidas anteriormente, demonstrando à época a necessidade de manutenção do monitoramento eletrônico pelo fato de o réu supostamente ser o líder da referida organização criminosa, não se encontrando em situação análoga das dos demais corréus, entendo que, desde a última decisão que negou o pleito defensivo em 19/12/2023, a medida em questão não se faz mais necessária pelo fato de que o réu vem cumprindo rigorosamente as condições impostas por este Juízo, sem qualquer notícia de descumprimento/violação, merecendo, portanto, a revogação da medida de monitoramento eletrônico”, concluiu o juiz João Manoel de Moura.


Com isso, ficaram mantidas as demais medidas cautelares impostas a Paulinho Chinês, sendo acrescentadas a proibição de manter contato com os demais réus e de se ausentar da Comarca de Teresina por mais de dez dias sem comunicação à Justiça.

Rapidinhas

Paulinho Chinês e mais 10 estão no banco dos réus

A denúncia do Ministério Público contra Paulinho Chinês foi recebida pelo juiz João Manoel de Moura no dia 10 de julho. Além dele, foram para o banco dos réus: Lorena da Silva Lustosa Ramos (esposa de Paulinho Chinês), Ana Raquel da Costa Ramos (irmã de Paulinho), Ítalo Freire Soares de Sá, André Kauê Dias Viana, Ramon Santiago Matos Nascimento, Raimundo Nonato Rodrigues da Conceição, Govandi Freire de Sá Filho, Maria de Fátima Soares Abreu, Victor Levi Fernandes Soares e Cássio da Silva Sousa.

A ação penal do promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo teve como base o inquérito policial instaurado ainda em 2018, que revelou que o esquema criminoso seria comandado por Paulinho Chinês, apontado inicialmente como empresário, “o qual seria responsável por armazenar e distribuir grande parte dos entorpecentes comercializados no estado do Piauí”.

Polícia Civil tem 10 dias para concluir inquérito que apura morte de criança envenenada

Com o falecimento de João Miguel Silva, de 7 anos, que morreu após ser envenenado por uma mulher identificada como Lucélia Maria da Conceição Silva, 52 anos, a Polícia Civil tem o  prazo de 10 dias para concluir o inquérito, que apura o crime registrado na cidade de Parnaíba na última semana. Ela é acusada ainda de envenenar o irmão de João Miguel, Ulisses Gabriel Silva, de 8 anos.

Foto: Divulgação/Polícia Civil do PiauíLucélia Maria da Conceição Silva
Lucélia Maria da Conceição Silva

Lucélia Maria da Conceição Silva está presa, preventivamente, por decisão do juiz de Direito da Vara Núcleo de Plantão Parnaíba, Marcos Antônio Moura Mendes.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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