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Colunista Brunno Suênio
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Ex-gerente do Banco do Brasil é procurado pela Polícia Civil do Piauí acusado de fraude

A autoridade policial obteve ainda o afastamento dos sigilos bancário e fiscal do investigado.

O ex-gerente do Banco do Brasil e advogado, identificado como Flávio Santos Costa, alvo de mandado de prisão temporária na Operação Contrafeito, deflagrada em Teresina-PI e Timon-MA pelo Departamento de Combate a Corrupção (DECCOR), está sendo procurado pela Polícia Civil do Piauí.

Segundo a investigação da DECCOR, Flávio Santos Costa, na condição de então gerente do Banco do Brasil da agência do Liceu, tinha a tarefa de facilitar as operações bancárias, autorizar empréstimos para empresas fictícias ligadas ao grupo, oferecer informações privilegiadas aos criminosos, em especial, a Matheus de Araújo e Silva e Elinaldo Soares da Silva, que foram identificados no primeiro inquérito da Operação Faker, que culminou na operação deflagrada nessa quarta-feira (04) e visou desarticular um grupo suspeito dos crimes de corrupção, fraude documental, associação criminosa e lavagem de dinheiro contra instituições bancárias, em Teresina.


Foto: Davi Fernandes/GP1Agência do Banco do Brasil
Agência do Banco do Brasil

Com a instauração do segundo inquérito, a Polícia Civil obteve o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de Flávio Santos Costa e restou comprovado que, em função das ajudas aos membros do grupo, Flávio recebeu elevadas quantias de valores oriundos das contas de empresas de fachadas operadas pelo investigado Elinaldo e seus dois filhos. Dessa forma, ficou evidenciado que o ex-gerente recebeu transferências bancárias diretas de quantias oriundas das contas do próprio Elinaldo e dos seus filhos (Matheus e Ellen).

Flávio Santos Costa pediu demissão do Banco do Brasil

Depois das prisões de Elinaldo e Matheus, ocorridas na Operação Faker, deflagrada em 2022, o Banco do Brasil identificou, internamente, ações suspeitas de Flávio Santos Costa. Segundo a Polícia Civil, receoso com o que poderia acontecer, ele pediu demissão da instituição bancária, que já havia aberto um procedimento para apurar a conduta do profissional.

Para a polícia, o objetivo foi esquivar-se das responsabilidades.

Rapidinhas

Corregedoria vai investigar sargento que teve a arma furtada por aluna do CPI

A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí instaurou um procedimento para apurar a conduta do sargento Leonardo Rodrigues, que teve sua arma de fogo de uso particular, uma pistola 9mm, furtada pela própria filha, que a utilizou na tentativa de assassinar o ex-namorado nas dependências do Colégio CPI, na manhã dessa quarta-feira (04), no centro de Teresina.

Foto: Brunno Suênio/GP1Arma de fogo utilizada pela adolescente para tentar matar aluno do CPI
Arma de fogo utilizada pela adolescente para tentar matar aluno do CPI

Delegada confirma que aluna do CPI fazia acompanhamento psicológico

A delegada Daniella Dinali, da Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor, afirmou nessa quinta-feira (05) que a família da adolescente, que foi apreendida após ter tentado matar o ex-namorado no Colégio CPI, apresentou laudos que atestam que a jovem realiza acompanhamento psicológico em função de transtorno de ansiedade.

“A família disse que ela está tendo acompanhamento psicológico e apresentou alguns laudos. [a mãe do garoto] relatou que eles tinham um relacionamento conturbado, um relacionamento muito recente, o rapaz quis terminar, mas ela teve uma certa dificuldade e, infelizmente, acabou ocasionando essa tragédia. A gente constatou a materialidade e a autoria e vamos prosseguir com o inquérito, com o auto de apreensão em flagrante delito, e vamos concluir o mais rápido possível”, pontuou a delegada Daniella Dinali.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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