O ex-gerente do Banco do Brasil e advogado, identificado como Flávio Santos Costa, alvo de mandado de prisão temporária na Operação Contrafeito, deflagrada em Teresina-PI e Timon-MA pelo Departamento de Combate a Corrupção (DECCOR), está sendo procurado pela Polícia Civil do Piauí.
Segundo a investigação da DECCOR, Flávio Santos Costa, na condição de então gerente do Banco do Brasil da agência do Liceu, tinha a tarefa de facilitar as operações bancárias, autorizar empréstimos para empresas fictícias ligadas ao grupo, oferecer informações privilegiadas aos criminosos, em especial, a Matheus de Araújo e Silva e Elinaldo Soares da Silva, que foram identificados no primeiro inquérito da Operação Faker, que culminou na operação deflagrada nessa quarta-feira (04) e visou desarticular um grupo suspeito dos crimes de corrupção, fraude documental, associação criminosa e lavagem de dinheiro contra instituições bancárias, em Teresina.
Com a instauração do segundo inquérito, a Polícia Civil obteve o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de Flávio Santos Costa e restou comprovado que, em função das ajudas aos membros do grupo, Flávio recebeu elevadas quantias de valores oriundos das contas de empresas de fachadas operadas pelo investigado Elinaldo e seus dois filhos. Dessa forma, ficou evidenciado que o ex-gerente recebeu transferências bancárias diretas de quantias oriundas das contas do próprio Elinaldo e dos seus filhos (Matheus e Ellen).
Flávio Santos Costa pediu demissão do Banco do Brasil
Depois das prisões de Elinaldo e Matheus, ocorridas na Operação Faker, deflagrada em 2022, o Banco do Brasil identificou, internamente, ações suspeitas de Flávio Santos Costa. Segundo a Polícia Civil, receoso com o que poderia acontecer, ele pediu demissão da instituição bancária, que já havia aberto um procedimento para apurar a conduta do profissional.
Para a polícia, o objetivo foi esquivar-se das responsabilidades.
Rapidinhas
Corregedoria vai investigar sargento que teve a arma furtada por aluna do CPI
A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí instaurou um procedimento para apurar a conduta do sargento Leonardo Rodrigues, que teve sua arma de fogo de uso particular, uma pistola 9mm, furtada pela própria filha, que a utilizou na tentativa de assassinar o ex-namorado nas dependências do Colégio CPI, na manhã dessa quarta-feira (04), no centro de Teresina.
Delegada confirma que aluna do CPI fazia acompanhamento psicológico
A delegada Daniella Dinali, da Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor, afirmou nessa quinta-feira (05) que a família da adolescente, que foi apreendida após ter tentado matar o ex-namorado no Colégio CPI, apresentou laudos que atestam que a jovem realiza acompanhamento psicológico em função de transtorno de ansiedade.
“A família disse que ela está tendo acompanhamento psicológico e apresentou alguns laudos. [a mãe do garoto] relatou que eles tinham um relacionamento conturbado, um relacionamento muito recente, o rapaz quis terminar, mas ela teve uma certa dificuldade e, infelizmente, acabou ocasionando essa tragédia. A gente constatou a materialidade e a autoria e vamos prosseguir com o inquérito, com o auto de apreensão em flagrante delito, e vamos concluir o mais rápido possível”, pontuou a delegada Daniella Dinali.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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