O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Maranhão apreendeu mais de 20 cartas de presidiários no imóvel do advogado Jonas José Rocha Rodrigues, preso durante a Operação Mercúrio, acusado de atuar como mensageiro da facção Bonde dos 40, em Timon-MA.
O material foi localizado durante cumprimento de busca e apreensão autorizado pelo Poder Judiciário, em razão da fundada suspeita de participação do advogado em esquema de envio de drogas para o interior do presídio Jorge Vieira, em Timon, bem como no seu envolvimento na facilitação da comunicação entre detentos e o restante dos membros que integram a facção criminosa na rua.
A Coluna obteve acesso à informação de parte da investigação do GAECO, que conseguiu revelar a atuação delituosa de Jonas José Rocha Rodrigues, que trabalhava em conjunto com a advogada Maysa Chrislayne de Assis Sousa Silva.
Com o cumprimento das ordens judiciais expedidas pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados do Maranhão, todo o material passará por perícia no Instituto de Criminalística e será anexado ao inquérito policial, a fim de robustecer as investigações que já apontaram, ainda, as participações de outros personagens importantes.
Mais dois advogados são investigados por envolvimento com o Bonde dos 40
A Coluna Obteve a informação de que outros dois advogados, bastante conhecidos, entraram no radar do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, porém, o Poder Judiciário não acatou as representações por mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva no bojo da Operação Mercúrio.
Embora com a negativa da Justiça, os investigadores encontraram novos elementos de prova que corroboram com os levantamentos realizados pela equipe do GAECO. Notadamente, serão alcançados a qualquer momento em outro momento da investigação, tendo em vista o vasto material encontrado pelos policiais na 1ª fase da Operação Mercúrio.
Rapidinhas
Jovem morto na porta de casa foi executado com 8 tiros
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) já iniciou as oitivas acerca do assassinato do jovem identificado como James Silva Viana, de 26 anos, que morreu na porta da residência da sua mãe, na Vila Angélica, zona sul de Teresina.
O crime ocorreu na noite da última sexta-feira (13) e, segundo depoimento de uma das testemunhas, James estava na frente de casa, quando dois suspeitos chegaram ao local e efetuaram mais de 10 disparos, sendo que oito tiros atingiram a vítima.
Outra informação importante, levantada pelos investigadores, é que James residia na região da Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina, e aos finais de semana visitava sua mãe, que mora na Vila Angélica, na zona sul. Ele já responde na Justiça por furto/roubo, no entanto, ainda não há suspeitas do que possa ter motivado seu assassinato.
Reconstituição do assassinato de sargento no Parque Sul ainda não tem data
Com os laudos já finalizados, o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) aguarda agora o Departamento de Polícia Científica para definir quando será realizada a reprodução simulada da ocorrência em que o sargento reformado da Polícia Militar do Piauí, João de Deus Teixeira dos Santos foi baleado, durante discussão com o soldado Raimundo Linhares da Silva, da Polícia Militar do Maranhão, e acabou morrendo sete dias depois no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
O caso ocorreu no dia 05 de novembro deste ano, no Parque Sul, em Teresina.
Somente após posição do Departamento de Polícia Científica, testemunhas poderão ser intimadas para auxiliar na reprodução do caso, que culminou na morte do sargento da PM-PI.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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