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Colunista Brunno Suênio
GP1

Candidato a vereador Allan Rodrigues colabora com a PF para não ser preso

A iminente prisão já havia sido anunciada por este colunista em outra oportunidade.

Após a deflagração da Operação Cherut, que desarticulou um grupo acusado de extorquir um gerente a Caixa Econômica Federal em Teresina, no último dia 10 de setembro, a Polícia Federal encontrou elementos de prova para pedir a prisão do empresário e candidato a vereador de Teresina, Luiz Allan Rodrigues de Sousa (AGIR), considerado o “cabeça” do esquema criminoso.

A fim de não receber uma segunda visita da PF, o candidato resolveu procurar a Polícia Federal para colaborar com as investigações e, assim, evitar a iminente prisão que, inclusive, já havia sido anunciada por este colunista em outra oportunidade.

Foto: Reprodução/InstagramAllan Rodrigues
Allan Rodrigues

Por ocasião da deflagração da Oepração Cherut, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência de Allan Rodrigues, os policiais apreenderam dispositivos eletrônicos que auxiliaram as investigações da Polícia Federal, que mirou ainda outras duas pessoas que, atualmente, estavam residindo na cidade de São Paulo-SP e atuavam em conluio com Allan Rodrigues, com a finalidade de extorquir o gerente da CEF, em Teresina.

Como funcionava o esquema

A investigação da Polícia Federal teve início após o setor de inteligência da Caixa Econômica Federal identificar um elevado número de fraudes relacionadas a empréstimos bancários.

Conforme a PF, os criminosos cooptavam pessoas interpostas (laranjas), que criavam empresas de fachada e, sob ameaça do chefe do grupo criminoso, o gerente liberava empréstimos para essas empresas.

Até o momento, foram identificadas 35 empresas criadas nessas condições e um prejuízo superior a R$ 3 milhões no Giro CAIXA, modalidade de linha de crédito destinada a empresas de todos os portes que desejam aumentar seu capital de giro.

Rapidinhas

O empresário Wenderso Silva Reis, proprietário da loja TW Cell, localizada no Shopping da Cidade, teve a prisão temporária convertida em preventiva por determinação da Justiça. A decisão, obtida nessa sexta-feira (27), considerou a reiteração delitiva do empresário que persistiu na comercialização de aparelhos celulares oriundo de origem ilícita.

Durante a deflagração da 30ª fase da Operação Interditados, deflagrada no dia 24 de setembro em Teresina e nos municípios de Piracuruca, Esperantina e São João do Piauí, os policiais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em residências e lojas envolvidas com a venda de celulares sem procedência, tendo sido determinada, judicialmente, a suspensão das atividades econômicas de estabelecimentos comerciais.

Foto: ReproduçãoWenderso Silva Reis
Wenderso Silva Reis

Relação de lojas interditadas

Ao todo, três estabelecimentos foram fechados temporariamente. Em Teresina, a loja TW Cell, localizada no Shopping da Cidade, de propriedade de Wenderso Silva Reis; a Mega Eletrônicos (Esperantina) e Top Cell, com sede em São João do Piauí.

Todos os estabelecimentos ficarão com suas atividades econômicas suspensas enquanto durarem as investigações sobre o caso. Além das lojas já citadas, a Baruk Cell foi um dos endereços alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão na manhã da última quarta-feira (24).

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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