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Colunista Brunno Suênio
GP1

Acusado de homicídio em Altos é solto por erro da Justiça

O acusado, que possui um mandado de prisão preventiva em vigor, foi solto durante audiência de custódia.

Por conta de um erro grotesco do judiciário piauiense, um homem acusado de homicídio está solto, andando livremente no meio da sociedade. O caso aconteceu no último final de semana, em Teresina.

Após uma operação bem sucedida, deflagrada pela Polícia Civil de Altos, com o apoio da PM, GCM e Força Tática, na sexta-feira (23), Orisvan Cícero Pinheiro Fontenele, o “Tam", a namorada dele, Milene Alves Campos, e Francisco Wanderson Silva, o "Custela”, foram presos em cumprimento a três mandados de prisão preventiva acusados matar o jovem Lucas do Nascimento Carvalho, na cidade de Altos, no dia 3 de setembro deste ano.


Foto: ReproduçãoFrancisco Wanderson
Francisco Wanderson

Enquanto Orisvan e Milene foram presos em Floriano, Francisco Wanderson foi preso em Altos. Durante a ação, Francisco Wanderson e um homem identificado como Tiago de Sousa do Nascimento foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

O absurdo vem agora. No sábado (24), Francisco e Tiago foram levados para a audiência de custódia e, na ocasião, sem se atentar ao mandado de prisão preventiva que existia contra Francisco Wanderson, o juiz da Vara Núcleo de Plantão Teresina, Jorge da Costa Veloso, homologou o flagrante, mas concedeu liberdade provisória aos dois, sem fiança, e mediante o cumprimento de medidas cautelares.

Agora, Francisco Wanderson, contra o qual há mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio do jovem Lucas do Nascimento Carvalho, está solto e sem poder ser preso devido à legislação eleitoral, que autoriza apenas a prisão em flagrante e ou em virtude de sentença por crime inafiançável a partir desta terça-feira (27) até o dia 4 de outubro.

Este colunista obteve a informação que Francisco Wanderson já fugiu para fora do Piauí.

E agora, como fica a família do jovem Lucas do Nascimento que acreditava na punição de todos os acusados?

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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