A bancada piauiense no Senado Federal destinou R$ 638 milhões das chamadas emendas do relator, identificadas na lei orçamentária pela sigla RP9, nos anos de 2020 e 2021. As verbas foram enviadas às bases eleitorais para ações voltadas a atender o Governo do Piauí, prefeituras e associações aliadas.
A informação consta em ofícios enviados pelos três senadores ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, que posteriormente encaminhou os dados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador Elmano Férrer destinou um total de R$ 124.367.160,76 ( 2020 – R$ 73.107.045,98 e 2021 – R$ 51.260.114,78); Marcelo Castro liberou R$ 114.714.239,42 ( 2020 - R$ 78.223.911,00 e 2021 R$ 36.490.328,42) e a senadora Eliane Nogueira, que tomou posse em 2021, liberou R$ 399.280.837,78.
As emendas do relator diferem das emendas individuais, que são divididas de forma equilibrada entre os parlamentares. No caso das RP9, não era possível saber, até 2021, qual parlamentar indicou a utilização dos recursos, nem a justificativa para essa destinação.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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