A Polícia Civil do Piauí está afunilando as investigações acerca da morte do advogado Raimundo José Costa Siqueira, de 41 anos, e levantou a suspeita de que o crime tem relação com o contrabando de cigarros na região litorânea do Piauí.
Na última semana, o delegado Aldely Fontenele, responsável pelo caso, ouviu uma das principais testemunhas do inquérito, o cabo da Polícia Militar Anderson Lustosa de Castro, que estava com o advogado no momento da suposta emboscada sofrida por Siqueira. Ele assinou uma delação premiada e declinou pontos importantes, até então, obscuros nas investigações, especialmente, no que diz respeito ao contrabando de cigarros.
Com isso, a Polícia Civil busca, entre outras coisas, esclarecer qual o envolvimento do advogado com uma carga de cigarro contrabandeado avaliada em R$ 5 milhões, que foi localizada no mar do município de Cajueiro da Praia, em agosto de 2020.
Movimentação financeira atípica
Não satisfeitos com a primeira versão apresentada pelo cabo da PM, que escapou praticamente ileso da emboscada armada contra o advogado Raimundo José Costa Siqueira, os investigadores fizeram um breve levantamento financeiro do cabo da Polícia Militar e verificaram uma movimentação atípica, que ultrapassa mais de R$ 20 mil mensais do praça.
Aos poucos, a Polícia Civil avança nas investigações que apontam para participações de mais pessoas, formando um verdadeira organização crimonosa voltada para o contrabando de cigarros no litoral do Piauí.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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