Há algum tempo, o ator americano Tom Hanks foi o protagonista de um filme chamado aqui no Brasil de “O Náufrago”. Após a queda, em alto mar, do avião no qual ele estava, Chuck Noland (Tom Hanks) fica em uma ilha deserta na companhia de alguns objetos que estavam sendo transportados como carga pela aeronave. Dentre os objetos, encontrava-se uma bola de voleibol, que Chuck passou a tratar como amigo e a nomeou de Wilson (a marca da bola).
Pois bem, depois de algum tempo adaptando-se à ilha e de prolongado convívio com o Wilson, no qual ocorreram momentos de boa convivência, mas também de atritos e xingamentos, Chuck passou a pensar em uma maneira de tentar sair daquele isolamento. Montou um simples barco com o material disponível e posicionou o fiel amigo na proa do barco.
A aventura do mar apresentou-se perigosa. Para pescar, Chuck amarrava uma corda no barco e a segurava com firmeza, enquanto estava na água a procura de algum peixe. Durante toda ausência ao barco, a referida corda, firmemente empunhada, era a ligação entre ele e sua nau.
Certo dia, cansado e faminto, o náufrago adormece. Em razão do mar agitado, Wilson cai ao mar e Chuck só o vê quando está a uma distância maior do que a extensão da corda. Mesmo assim, empunhando a corda, ele salta para resgatar o amigo, mas vê aos poucos Wilson afastando-se, levado pelas ondas. Chuck chega ao limite do tamanho da corda, se ele soltar a corda poderia ter chance de alcançar Wilson, mas arriscaria perder-se do barco. Ele retorna ao barco e o amigo vai se afastando, pois não há nenhum laço que os uma.
Se não cultivarmos laços com aqueles que a Divindade nos apresenta para conviver, certamente as ondas da vida diária nos afastarão pouco a pouco e quando nos dermos conta, eles estarão além de qualquer laço.
Boa sorte a nós todos.
Eusébio/CE, 4 de dezembro de 2013.
José Anastácio de Sousa Aguiar
Pois bem, depois de algum tempo adaptando-se à ilha e de prolongado convívio com o Wilson, no qual ocorreram momentos de boa convivência, mas também de atritos e xingamentos, Chuck passou a pensar em uma maneira de tentar sair daquele isolamento. Montou um simples barco com o material disponível e posicionou o fiel amigo na proa do barco.
A aventura do mar apresentou-se perigosa. Para pescar, Chuck amarrava uma corda no barco e a segurava com firmeza, enquanto estava na água a procura de algum peixe. Durante toda ausência ao barco, a referida corda, firmemente empunhada, era a ligação entre ele e sua nau.
Certo dia, cansado e faminto, o náufrago adormece. Em razão do mar agitado, Wilson cai ao mar e Chuck só o vê quando está a uma distância maior do que a extensão da corda. Mesmo assim, empunhando a corda, ele salta para resgatar o amigo, mas vê aos poucos Wilson afastando-se, levado pelas ondas. Chuck chega ao limite do tamanho da corda, se ele soltar a corda poderia ter chance de alcançar Wilson, mas arriscaria perder-se do barco. Ele retorna ao barco e o amigo vai se afastando, pois não há nenhum laço que os uma.
Se não cultivarmos laços com aqueles que a Divindade nos apresenta para conviver, certamente as ondas da vida diária nos afastarão pouco a pouco e quando nos dermos conta, eles estarão além de qualquer laço.
Boa sorte a nós todos.
Eusébio/CE, 4 de dezembro de 2013.
José Anastácio de Sousa Aguiar
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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