Um grupo de brasileiros foi resgatado em condições análogas à escravidão em um navio de uma empresa norueguesa que ancorou na Baía de Todos os Santos, em Salvador. Entre os resgatados, nove são naturais de Salvador, três do Maranhão e quatro do Espírito Santo.
Os trabalhadores foram contratados por uma empresa de Vitória com o objetivo de prestar serviços de lavagem e pintura nos porões do navio norueguês.
No local, os resgatados eram alojados em espaços precários, sem acesso adequado à alimentação, higiene pessoal e descanso. O banho era feito ao ar livre devido à falta de instalações apropriadas. A situação violava os direitos básicos dos trabalhadores.
A operação aconteceu entre os dias 23 e 27 de setembro, conduzida pelos auditores-fiscais do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho da Bahia, com apoio da Marinha do Brasil.
Para os resgatados, foi providenciada hospedagem em terra pelo empregador, enquanto aguardavam o pagamento das verbas salariais e rescisórias devidas. Parte dos pagamentos foi realizada na terça-feira (24), e os últimos empregados retornaram para seus estados de origem na quarta-feira (25). Os requerimentos de seguro-desemprego foram cadastrados na quinta-feira (26) e sexta-feira (27).
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