O policial federal Lucas Caribé Monteiro Almeida, de 42 anos, foi assassinado por criminosos na manhã de sexta-feira (15) durante uma operação no bairro de Valéria, em Salvador (BA). Outros dois policiais, um civil e outro federal, foram baleados no rosto, mas estão fora de perigo.
Lucas Caribé foi morto durante uma troca de tiros com criminosos em um matagal. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas morreu a caminho da unidade. De acordo com a polícia, mais de 40 criminosos estavam armados. Quatro suspeitos de participar de um grupo criminoso também morreram.
Quem era o policial
O policial, que era natural de Salvador, era solteiro e não tinha filhos. Ele ingressou na Polícia Federal em 2013. E em 2019, o homem passou a fazer parte da Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia, ficando lotado no Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM), inicialmente.
Atualmente, o policial integrava o quadro de policiais do Grupo de Pronta Intervenção (GPI). Após a morte de Lucas Caribé, a PF emitiu uma nota manifestando um profundo pesar pelo ocorrido. O diretor-geral substituto da PF, Gustavo Paulo Leite de Souza, decretou luto oficial de três dias.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) disse que repudia os ataques que os policiais sofreram e também relatou que está acompanhando o andamento das investigações. A Polícia Civil da Bahia disse, por meio de nota, que o caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Confira a nota da Polícia Federal na íntegra:
Nota de pesar - APF Lucas Caribé Monteiro de Almeida
A Polícia Federal manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do agente de Polícia Federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Bahia, ocorrido nesta sexta-feira (15), em Salvador.
Lucas Caribé ingressou na Polícia Federal em 2013, na SR/PA, sendo inicialmente lotado na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (DELEPAT/PA) e, em seguida, na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE/PA).
Passou a integrar, em 2019, a Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia, sendo lotado, inicialmente, no NEPOM/BA. Atualmente, compunha o quadro de policiais do GPI.
A PF expressa suas condolências e solidariedade aos familiares e amigos enlutados.
A Polícia Federal está empenhada e acompanhando de perto a investigação das circunstâncias que envolveram o falecimento.
O Diretor-Geral substituto, Gustavo Paulo Leite de Souza, decretou luto oficial de três dias.
Ver todos os comentários | 0 |