A TV GP1 dá continuidade à sequência de entrevistas aos candidatos ao senado federal, governo do estado e deputados estaduais e federais. Nesta terça-feira (27), recebemos o candidato a deputado estadual, pelo MDB, Tiago Vasconcelos.
Durante a conversa, o candidato destacou seus principais pontos de defesa em sua campanha, dentre eles, a inclusão social dos autistas, visando a melhoria no quesito educacional e sociocultural para essa minoria.
Veja a matéria na íntegra:
Além da criação de leis, é papel do deputado estadual, também, fiscalizar. Como o senhor pretende desenvolver essa fiscalização?
Na verdade, a gente já tem experiência como legislador, tive o prazer de ser vereador na capital e fazendo esse trabalho, de fiscalizar, legislar e representar a população na câmara municipal. Com essa experiência que a gente adquiriu no legislativo mirim, na câmara municipal de Teresina, a gente quer levar para a Assembleia Legislativa do Piauí. Representando a população, quando vamos para as comunidades e cidades, a população traz essas demandas e apresenta elas ao poder executivo, apresentando os projetos de lei, sobretudo, fiscalizando a execução dos recursos públicos por parte do executivo, a fim de que atenda as maiores necessidades que o nosso estado e a nossa população tem. Então, essa experiência que a gente trouxe da câmara, a gente quer levar para a Assembleia Legislativa, e com certeza, vamos fiscalizar a utilização dos recursos públicos em favor de melhorias para o nosso estado.
Entrando na temática da saúde, nós temos um estado que está passando por uma situação delicada. A gente enxerga que, principalmente, no interior do estado temos falta de médicos e medicamentos. Como o senhor pretende mudar a realidade?
É uma situação que a gente precisa melhorar. Tenho viajado muito, a gente sabe que a saúde tem que estar perto da população, e infelizmente, boa parte dos nossos hospitais regionais não atendem à demanda e eu lembro que desde o início dos anos 2000, temos um exemplo muito positivo no estado Pernambuco, quando o Eduardo Campos foi governador de lá, ele conseguiu interiorizar esse atendimento de saúde, desde atenção básica até os casos de alta complexidade, levando para várias regiões do estado UTI’s. Então, eu acho que é o básico, não ter vergonha de copiar o que dá certo, a partir dessa experiência que foi construída no estado do Pernambuco a gente tem que trabalhar para fazer com que esses hospitais regionais possam atender a população na sua necessidade. Porque se não fica aquela superlotação na capital, sem conseguir atender todo mundo, e as vezes passa do tempo necessário, vidas se perdem nessa caminhada.
Teresina foi apontada como a quarta capital mais violenta do país. Nós temos uma atuação caótica das facções, principalmente em Teresina e no litoral do estado. Como o senhor pretende desenvolver ações para coibir essas facções?
A pauta da segurança, hoje é uma pauta prioritária. Eu nasci em Teresina, fui criado pelos meus avós em Beneditinos, depois voltei para Teresina, mas eu sou do tempo que a gente podia ficar sentado na porta, na calçada conversando com os vizinhos, havia aquele entrosamento. Hoje a pessoa desce em uma parada de ônibus e não sabe se chega em casa, por conta do grande número de assalto, hoje você não pode ver uma moto passando que se assusta. Então, a pauta da segurança é realmente prioritária. As coisas se inverteram, a população está refém, presa dentro de casa e a marginalidade está no meio da rua. A gente precisa tomar medidas duras e enérgicas, a gente não pode deixar a cargo somente do executivo, tem que ter uma ação direta do legislativo. Tem coisa que são básicas, que a gente precisa fazer. Primeiro, essa questão do aumento do efetivo policial tem sido falado por todo mundo, mas na prática isso tem que aumentar, a gente tem que aumentar o quantitativo do efetivo policial. Segundo, remunerar esse profissional da melhor maneira possível, como outros estados tem remunerado bem. Tudo isso passa pela destinação de recursos, é por isso que eu digo que é uma ação conjunta. A gente tem que fazer um policiamento preventivo, fazemos um ostensivo mas não fazemos um preventivo, e aí temos que voltar projetos como o ronda quarteirão, que você tem uma polícia comunitária, mais próxima da população, que dialoga e que traz a sensação de segurança, porque você tem viatura frequentando os bairros e as ruas. Fora isso, o ostensivo a gente precisa agir com força e rigor, a gente precisa também fazer um trabalho voltado para a juventude, acho que tem uma fase da vida que você pode orientar, que é na adolescência, de repente conseguir trazer mais pessoa para a oportunidade que é a educação e tirar dessa experiência ruim. As vezes é a falta de oportunidade, lógico, todo mundo escolhe o que quer fazer da vida, também não estou aqui passando o pano, mas de repente algumas oportunidades desde a educação ao trabalho, vão desviando de algumas companhias ruins.
Então já que o senhor entrou na questão da educação, o senhor acredita que a educação pode mudar essa violência?
Hoje eu acredito que a maior ferramenta de transformação social é a educação, não tem uma válvula maior que a educação. A educação abre portas, ela muda realidades, ela transforma e direciona. Então, eu sempre serei um defensor da educação, onde eu estiver.
Um dos pilares da campanha do senhor é questão da inclusão do autista. O senhor tem projetos voltados para isso?
Na verdade, é um debate que a gente precisa trazer à tona. Eu particularmente convivo com essa realidade em casa, tenho um rapaz de 3 anos de idade. E a gente sente que é uma missão, tanto de criar os filhos, como também, fazer com que a sociedade dê oportunidades para essas pessoas viverem normalmente. Hoje ele estuda em uma escola com os colegas que não tem o autismo, tem convivido harmonicamente mas para isso acontecer, ele precisa de outros acompanhamentos, de psicólogo, terapeuta, coisas desse tipo. Então, a gente tem que trabalhar a política de pública de inclusão. Nós temos que ter as pessoas convivendo normalmente e a gente vai ter vários exemplos de autistas que são mini gênios, tanto na parte científica quanto no esporte, eu cito o Messi como um exemplo, que vive naturalmente. Temos que trazer a política pública para associar, ao invés de você afastar do convívio normal, tem que inserir. Então quando identifica-se uma criança com autismo, você vai trabalhar além da educação normal, esses outros acompanhamentos. Muita família não tem condição de pagar, então se não tem condição de pagar, o poder público tem que auxiliar nesse sentido. É uma política tanto de educação como de saúde, e de inclusão naturalmente.
Nós temos o esporte como um meio de incluir os jovens. No setor do esporte, o senhor tem projeto e como pretende desenvolver?
A sociedade precisa do aparelho físico e do profissional, e eu falo isso porque eu assinei uma carta compromisso com o conselho regional de educação física, o CREF. Isso abriu muito minha mente, quase tudo que você faz, você faz com acompanhamento do profissional. Na escola, você precisa de uma estrutura física, material didático e o professor. Para o hospital funcionar, precisa da estrutura física,equipamentos, médicos e enfermeira. E porque no esporte você só coloca lá a praça esportiva, a quadra, traves e a bola, mas sem o profissional. Então, até no esporte a gente precisa do profissional para bem orientar, para a pessoa fazer da melhor maneira possível. De menos não funciona, e demais pode provocar um problema. A gente tem essa pauta de inserir o profissional da educação física, ter praças esportivas, pois precisamos ter profissionais à disposição para orientar, quem quer fazer a zumba, quem quer fazer o vôlei, o futsal, e afins.
Considerações finais
Para você, cidadão piauiense, que está nos assistindo aqui pela TV GP1, sou Tiago Vasconcelos, candidato a deputado estadual com o número 15888 e estou aqui pedindo seu voto para a gente continuar fazendo aquilo que a gente vinha fazendo por onde agente passou. Trabalhando, um trabalho que trouxe resultados para a agricultura familliar, melhoria do trânsito, do esporte, defesa da capital e agora também do interior do estado. Uma luta que passa desde da saúde, educação, esporte e agricultura familiar, mas tudo isso só vai ser possível continuar fazendo ou fazer mais se vocês nos derem a oportunidade de chegar a Assembleia Legislativa. Estou muito animado, muito feliz com a recepção que tenho tido por onde tenho passado e tenho certeza que a nossa caminhada vai ser vitoriosa porque vocês estão abraçando a ideia da nossas candidatura, o nosso projeto. Não esqueça, dia 2 de outubro, Tiago Vasconcelos, com o número 15888, conto com cada um de vcês e meu grande abraço, juntos por um Piauí melhor.
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