Dando sequência à série de entrevistas com os candidatos à Câmara Federal, a TV GP1 conversou, neste domingo (25), com Elmano Ferrer, do Progressistas, que concorre como deputado federal nestas eleições.
Durante a conversa, o candidato reforçou que continuará a dar apoio às medidas que foram propostas por ele enquanto senador da República. Além disso, também reforçou durante a entrevista projetos para a área da saúde e educação.
Veja a entrevista na íntegra:
Candidato, uma das funções do deputado federal é a elaboração de leis. Caso eleito, quais serão as suas prioridades dentro da Câmara Federal?
Bom, nós já temos 21 projetos em tramitação. Alguns já aprovados no Senado e outros na Câmara dos deputados. Aguardando a decisão, primeiramente, das comissões temáticas para ir ao plenário. Sendo o deputado federal que eu espero ser, com o reconhecimento, do povo de Teresina e principalmente do Piauí. Nós vamos dar andamento a esses projetos. Isso é especialmente na área da Segurança Pública e outros [projetos] em várias áreas do relacionado desenvolvimento social e econômico do nordeste, do Piauí, sobretudo do Brasil.
Candidato, após o mandato de oito anos como senador, por que deputado federal agora?
Me insiro em um projeto novo de mudança, de transformação aqui no estado do Piauí, liderado pelo nosso grande senador e ministro da Casa Civil da Presidência da República, nosso senador Ciro Nogueira. Nós inserimos nesse projeto desde 2020, quando juntamente com o prefeito Firmino Filho, decidi seguir como candidato a deputado federal, uma decisão que faz parte de um projeto de mudança e transformação do nosso estado. Foi uma decisão pessoal, que teve um caráter político partidário, mas sobretudo um compromisso com o estado do Piauí, especialmente com a cidade de Teresina, em que eu tive a oportunidade de ser prefeito e trabalhar muito, e quero dar continuidade a esse processo nosso como deputado federal.
Candidato, pontuando sobre a questão do compromisso com o estado e com Teresina também. Sabemos que a segurança pública está caótica e que a inserção de facções está disseminada no Piauí, como o Bonde dos 40, PCC, Comando Vermelho. Quais seriam os seus projetos para coibir essa criminalidade?
Bem, nós temos essa em relação a segurança pública, que está dentro do estado do Piauí desde quando fomos secretário de planejamento do governo Freitas Neto, há trinta anos. Na época nós tínhamos 7.200 homens em operação no estado, quer dizer, os policiais militares de várias patentes 30 anos depois, quando deveríamos ter 10 a 12 mil homens em operação. Temos 5.800 e tantos, ou seja, menos homens em operação do que tínhamos há 30 anos atrás. Isso é uma preocupação, que deve se referir, sobretudo, ao governo federal e ao governo estadual num esforço conjunto de enfrentar o crime organizado, como você fez referência a algumas organizações criminosas. Para tanto, nós temos que ter ação preventiva e investir maciçamente em políticas públicas voltadas para os adolescentes, melhorando a escola e a educação. Além disso, perseguindo a educação em dois turnos, em tempo integral e preocupar-se com o jovem ao completar 18 anos, para ele ter uma formação profissional e não só o ensino médio que prepara para o ingresso na universidade.
Pontuando sua fala sobre a questão do jovem. Sabemos que ela é muito desigual no estado entre o ensino público e privado. Fora a profissionalização, quais seriam os outros projetos para essa área?
Olha, eu primeiro ressalto que eu fui prefeito de Teresina e comecei dando um aumento a todos os operadores da educação municipal pública do município de Teresina. Então, temos que buscar a escola em tempo integral, como eu fiz quando fui prefeito, não só com relação a valorização do magistério, mas criando as condições, como as que iniciamos um processo de climatização nas escolas. Eu em visita surpresa às escolas, eu vi que nas [escolas] clássicas, os professores numa sala de aula que as condições físicas não permitiam um rendimento e um aproveitamento maior. Comecei a climatização das escolas públicas. [Além disso,] há o processo de levar computadores, inclusive, já tivemos uma escola com tablet para todos os alunos. Ou seja, é uma série de questões que nós temos que enfrentar. Há recursos suficientes para tal. Agora, o problema é a gestão desses recursos. Não tão somente para a educação. Mas para a saúde também.
Falando agora sobre a saúde, que também passa por momentos de dificuldade, principalmente depois da pandemia. Quais seriam os projetos para esse setor aqui no estado?
Com relação à saúde, eu me revolto, porque os recursos destinados do nosso país, quer seja no âmbito nacional, no âmbito estadual ou municipal, [são recursos], não diria suficientes, mas o necessário para melhorarmos o nível da prestação de serviço na área da saúde, principalmente a descentralização de todo o sistema de saúde e prestação de serviço neste país inteiro e nas capitais dos estados. Além disso, nós criamos um recursos disponíveis para quatro ambulatórios para atendimento clínico, exame ambulatorial, que é são as consultas. Com os recursos disponíveis, ou seja, para as pessoas que trabalham dois expedientes. Então, é preciso avançar muito na descentralização. Os hospitais microrregionais [são uma solução], para que haja uma resolutividade de não precisar vir à capital. A gente observa muito isso aqui no estado do Piauí. A dependência só está, sobretudo, no que diz respeito à urgência e à emergência. Então, isso diz respeito muito ao executivo, não é? Mas nós do Legislativo, da Assembleia Legislativa, da Câmara dos Deputados, nós temos como avançar desta área através de uma discussão que envolva todos os representantes dos estados, mas o que não pode acontecer é continuar essa ineficiência da ação da prestação de serviço nessa área tão fundamental que é a área da saúde.
Candidato, falando sobre a Câmara Federal, caso eleito, o senhor vai ter que lidar com algumas questões, como por exemplo, o foro privilegiado. Qual será o seu posicionamento sobre isso?
Então, veja bem, isso tem sido uma preocupação do parlamento e do Senado. Lembro-me que o nosso Álvaro Dias foi candidato a presidente quando eu integrava o Podemos e tínhamos o projeto nessa área, ou seja, o foro privilegiado pode ser uma como o próprio nome diz foro privilegiado pode ser uma prerrogativa que que beneficie um presidente dos poderes nacionais poder judiciário e pode ser estendido a alguns. Agora toda a população terá direito ao foro privilegiado porque é vereador, porque é prefeito, porque é deputado não, ainda temos que aprofundar esse processo de discussão sobre esse tema tão relevante para o país. Sobretudo o estado democrático de direito.
Candidato, além disso, no ano de 2022 a questão da gasolina e do combustível ficou muito em pauta para o brasileiro, inclusive, a instabilidade do preço, tanto no Piauí quanto no Brasil. Caso eleito o senhor vai ser a favor ou contra a privatização e a desestatização da Petrobras?
É um tema muito relevante. Eu sou servidor público por vocação e carreira. Defendo que nós tenhamos instituições do estado nacional que é o caso das estatais, das instituições de economia mista, mas é um tema relevante em áreas estratégicas. Então, temos que nos aprofundar na discussão desse tema e não de forma acalorada no período eleitoral. Temos empresas importantes no caso da Petrobras, da Eletrobras no passado e a tendência é uma é uma privada, não é livre privatização, seria uma para as empresas privadas e naquelas atividades que não são tão importantes quanto a saúde pública, a educação pública e a segurança pública.
Candidato, aproveitando a questão dos temas polêmicos, a redução da maioridade penal será um projeto que o senhor vai defender na câmara? Embora seja um tema, eu sou favorável à redução da maioridade penal de dezoito para dezesseis anos. Por quê?
Dezesseis anos hoje o jovem já pode votar. Se pode votar e escolher, também deve ser muito meu entendimento que é a o que diz respeito a penal, o código, não só o código penal, como o código de processo penal. Sou favorável à redução da maior idade de dezoito para dezesseis anos.
Além disso, candidato, a questão da privatização do SUS é uma pauta que o senhor defende? A privatização jamais. Está consagrado na nossa constituição o à saúde. Como direito à habitação, ao trabalho, né?
Isso é um direito fundamental consagrado na nossa constituição. E foi no meu modo de entender uma consagração de um documento de um de um discursivo e constitucional de garantir um bem-estar às famílias menos carentes, mais vulnerável da nossa sociedade. Foi uma grande contribuição do Legislativo brasileiro a não apenas à saúde, mas ao fortalecimento da pessoa, do cidadão, da cidadania.
Considerações finais:
Primeiro pedir um voto. Nós estamos num processo eleitoral e a renovação dos nossos princípios democráticos e as eleições são fundamentais. O voto não se pede. O voto não se compra. O voto se conquista. E como o trabalho aqui ao longo de meio século aqui no estado do Piauí por várias que eu passei eu peço o voto para o velhinho trabalhador que trabalhou muito como prefeito ela estava está trabalhando muito como senador e tenho muitos projetos em andamento e espero continuar trabalhando por Teresina e pelo estado do Piauí infraestrutura pedindo o seu em função do que nós fizemos por onde passamos como servidor público e como um agente de desenvolvimento através do exercício de uma atividade pública. Por isso eu concluo o pedido do seu voto. Voto para deputado federal não é humano velhinho trabalhador. onze quatro quatro.
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