Dando sequência a série de entrevistas com os candidatos majoritários do Piauí, a TV GP1 conversou, nesta quarta-feira (23), com o ex-prefeito da cidade de Floriano, Joel Rodrigues (Progressistas), que concorre ao cargo de senador nestas eleições.
À nossa reportagem, o ex-prefeito elencou as prioridades se conseguir chegar ao Congresso e elogiou o desempenho dos senadores do PP, Elmano Férrer e do ministro-chefe da Casa Civil, senador licenciado Ciro Nogueira.
Além de buscar recursos para o estado é também é atribuição de um senador a questão da elaboração de leis. Por isso lhe questiono candidato, quais são os seus principais projetos?
Primeiro a grande missão nossa como senador da República do Brasil é sempre estar muito atento a todos aqueles projetos que venham de encontro com os brasileiros e uma grande missão nossa trabalhar pelo Piauí. Analisando os dados, os números das últimas informações do IBGE a gente percebe que o Piauí, por exemplo, tem um número muito alto, 45% da população vive em extrema pobreza. Segunda maior taxa do Nordeste.
Temos um grave problema com renda familiar, que é a média de R$ 837. Isso coloca o Piauí numa sexta posição. É uma situação muito elevada. Temos uma situação muito mais grave que a questão dos protocolos, de atrair grandes empresas. O Piauí tem um número aproximadamente de 170 mil e isso deixa o Piauí na 21ª posição do Brasil e deixa a penúltima do Nordeste. É importante se focar primeiro em pautas e projetos que venham tirar as pessoas da estrema pobreza.
Nós temos hoje o Auxílio Brasil, bom que foi elevado, que saiu ali de quase R$ 200 para R$ 600. Sabemos que o brasileiro não quer viver a vida toda de um auxilio, quer oportunidades. É preciso a gente defender pautas importantes que venham melhorar a vida do brasileiro, de uma forma muito especial, tirar o piauiense dessa situação de extrema pobreza que é 45%, é um número muito elevado. São muitas as prioridades.
Na Saúde, nós temos um problema muito grave desde a estruturação dos nossos hospitais regionais. A falta de atenção nas especialidades, nós temos que descentralizar a concentração do financiamento em Teresina e no Senado você pode trabalhar a garantia de investimentos, de financiamento para firmar uma parceria com o Governo do Estado para reestruturar os hospitais, para levar as especialidades que pode ser no formato como eu fiz agora em Floriano, com a Policlínica. Você facilita o acesso da população a uma saúde mais próxima onde ela mora, as maternidades. Então a gente precisa garantir parceria, garantir financiamento e defender as pautas que venham realmente melhorar a vida das pessoas.
O senhor falou aí com relação a questão da Segurança e da Saúde e também em relação a Educação, especificamente. Quais as prioridades o senhor focaria chegando ao Senado Federal?
As nossas prioridades são um aumento dos repasses por aluno para merenda escolar, também para reestruturação das nossas escolas, de melhorar a qualidade do ensino nos municípios e aí depende dos repasses que são feitos pelo Governo Federal.
Candidato eu queria que o senhor avaliasse de forma bem reduzida a atuação dos três senadores piauienses e o senhor chegando lá no Congresso Nacional o que o senhor faria diferente?
Eu destaco dois grandes senadores, não por ser do partido, porque eles, de forma muito clara mostram para a população a importância de um senador. Se pegar o trabalho do senador Elmano você vai ver que ele focou em obras estruturantes em Teresina. É o maior peso eleitoral que ele tem, foi gestor de Teresina, tem feito um grande trabalho em obras e o senador Ciro Nogueira, hoje ministro da Casa Civil, tem feito um trabalho importante para melhorar a vida das pessoas nos municípios, principalmente focando na Saúde, tem sido municipalista, tem ajudado os gestores.
O senhor citou os dois senadores, o ministro Ciro Nogueira e Elmano Ferrer e em relação ao Marcelo Castro, como o senhor avalia a atuação dele?
Eu prefiro avaliar quem eu conheço o trabalho na prática. Com quem eu tenho uma boa relação e eu estou dando aqui um exemplo, um testemunho do grande trabalho que o Elmano tem feito e que o Ciro faz com todos os municípios do estado do Piauí.
Com a alta do preço do barril de petróleo no mercado internacional tem sido discutido no Congresso a defesa pela privatização da Petrobras. Estando lá no Congresso, o senhor acredita que essa seria a medida para dar solução a esse problema?
Olha nós temos que focar em tudo aquilo que vai melhorar a vida das pessoas onde elas moram, como tirar elas da extrema pobreza. Naturalmente que o aumento do combustível afeta diretamente onde? Na mesa dos mais pobres, mas são pautas que a gente precisa se aperfeiçoar, conhecer melhor cada pauta para poder fazer uma defesa. Estando Senador da República, temos uma prioridade. Tudo aquilo que for bom, que vai melhorar a vida dos mais humildes, dos mais pobres, terá a forte defesa do senador Joel.
A PEC que discute o fim do foro privilegiado está estagnada na Câmara dos Deputados. Sendo eleito senador, o senhor pretende trabalhar na aprovação dessa proposta?
Nós temos que cuidar de pautas muito mais importantes, que é ver a grande maioria das pessoas não passando fome, dar uma oportunidade de fazer essa grande defesa. Mas são pautas que a gente precisa estar juntos, então o senador Joel vai ser um senador voltado pra isso.
O governo Bolsonaro propôs recentemente a criação de uma PEC emergencial para aumentar o auxílio as pessoas carentes, mas ele também tem sido bastante criticado pela alta dos gastos em relação a essa PEC. O senhor acredita que essa PEC no país vai ter um resultado positivo, vai dar bons frutos?
Olha, é muito importante porque só sabe a importância dessa bolsa e o aumento que ela teve, quem precisa dela. Lógico que a nossa defesa é que ela permaneça e se puder aumentar, eu estando no Senado, vou fazer o que for para atingir aquelas famílias que ainda não são contempladas por essa bolsa. Mas da defesa maior que a gente faz, acima de tudo, é a defesa de que o piauiense, de que o brasileiro tenha a oportunidade, que ele não viva só da bolsa, que se trabalhe as condições que melhore a vida, que se gere emprego. Mas enquanto isso não acontece, nós temos que dar a oportunidade da forma mais urgente e aí a gente vai fazer sim essa defesa. Aumentou os gastos e eu entendo que não faria isso sem um aval e sem um conhecimento profundo da economia de garantir essas condições de melhorar a vida daqueles que dependem dessa bolsa.
Como o senhor tem avaliado o resultado das pesquisas para o senado?
Aliança do Joel com Sílvio naturalmente e é possível a gente fazer esse casamento do voto em Teresina. No interior do estado há uma divisão, estando do lado de um prefeito ou de um grupo de oposição. Todo mundo agora entra em campo e costumo dizer que política é muito parecida com Copa do Mundo. Quando a gente está na pré-campanha muitas pessoas não dão nem atenção, é como o Brasil na eliminatória, quando está jogando na eliminatória se eu estiver em casa eu assisto o jogo, ninguém vai fechar o comércio para ir assistir a eliminatória da Copa do Mundo. Começa a Copa, o Brasil vai jogar, todo mundo para, para e assiste o Brasil jogando. É como a campanha, oficialmente a campanha começou e ainda vem uma parte importante que é o programa eleitoral, vai ser a hora que o piauiense vai conhecer melhor o Joel.
O candidato faça as considerações finais.
Gratidão ao GP1, a toda a equipe pela oportunidade que eu estou tendo de falar com você, piauiense e que você faça a sua reflexão. Vou sempre repetir a frase, o piauiense foi generoso demais com o ex-governador Wellington Dias. Entendemos que agora é hora de dar uma oportunidade, e você não estaria dando a oportunidade a quem não tem experiência, a quem não tem condições de representar bem o Piauí no Senado Federal. Por isso estamos aqui para te agradecer, pedir a sua reflexão e pedir o seu voto, o seu apoio para senador Joel 111 e Silvio Mendes governador 44.
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