O piloto de automobilismo Douglas Costa, de Jundiaí (SP), e sua namorada, a dentista Mariana Giordano, morreram após apresentarem febre, dores e manchas vermelhas no corpo. Os sintomas surgiram depois de o casal viajar para a zona rural de Campinas, no interior de São Paulo, e para Monte Verde, distrito de Camanducaia, em Minas Gerais.
A Vigilância Epidemiológica de Jundiaí está investigando as causas das mortes e suspeita que as vítimas possam ter contraído dengue, leptospirose ou febre maculosa, uma doença transmitida por carrapatos. O órgão municipal foi notificado sobre o falecimento de Douglas Costa, de 42 anos, na última quinta-feira (8), quando ele estava internado em um hospital particular da cidade. A namorada também apresentou os mesmos sintomas e recebeu atendimento em uma unidade de saúde na capital paulista, mas também não resistiu.
Segundo a Vigilância Epidemiológica, os sintomas começaram no dia 3 de junho, com febre, dores no corpo e manchas vermelhas, evoluindo para um quadro mais grave. Relatos indicam que o casal havia visitado a zona rural de Campinas antes do dia 3 de junho e esteve em Monte Verde entre os dias 3 e 4 do mesmo mês.
Na segunda-feira (12), a Prefeitura de Jundiaí enviará amostras biológicas do paciente para o Instituto Adolfo Lutz a fim de definir o diagnóstico. A Secretaria de Saúde de Camanducaia, onde está localizado Monte Verde, foi notificada sobre o caso e afirmou ser improvável que a transmissão da febre maculosa tenha ocorrido no município mineiro. O motivo é que não há registros da doença nem da presença do carrapato estrela há mais de 20 anos.
Os sintomas começaram no dia 3 de junho, logo após a chegada do casal ao município, e o período de incubação da febre maculosa varia de 2 a 14 dias. Isso indica que, se o diagnóstico for confirmado, a transmissão da doença teria ocorrido antes dessa data.
Além de piloto da Copa C300, organizada pela AMG Cup Brasil, Douglas Costa era empresário no ramo de móveis planejados em Jundiaí.
Ver todos os comentários | 0 |