O ex-secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, morreu aos 56 anos na madrugada deste sábado, 14, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. A informação é do presidente estadual do PSDB Paulo Marinho. Segundo ele, Bebianno estava em um sítio com seu filho quando se sentiu mal, por volta das 4h. Segundo o tucano, teria sido um 'infarto fulminante'.
Bebianno foi levado para um hospital da cidade, onde morreu. Ainda não há informações sobre o velório. O tucano foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018. O advogado se aproximou do presidente no início de 2017 e atuou como coordenador da campanha. Ele se tornou presidente nacional do PSL quando Bolsonaro ingressou no partido.
- Foto: Wilton Junior/Estadão ConteúdoGustavo Bebianno
“A cidade do Rio perdeu um candidato que iria enriquecer o debate eleitoral, e eu perdi um irmão. O Gustavo morreu de tristeza por tudo que ele passou. Agora é hora de confortar a esposa, os filhos e os amigos”, disse Paulo Marinho.
Em nota divulgada no Twitter, o PSDB/RJ lamentou a morte do ex-ministro na madrugada deste sábado. "O Brasil perde hoje um grande homem, que muito fez pelo País. Sempre será motivo de orgulho para o PSDB/RJ ter a passagem de Gustavo Bebianno registrada em sua história".
Com grande pesar e tristeza, comunicamos o falecimento de Gustavo Bebianno, na madrugada deste sábado. O Brasil perde hoje um grande homem, que muito fez pelo país.
— PSDB Rio de Janeiro (@psdbrj) March 14, 2020
O governador de São Paulo João Doria também lamentou na rede social. "Com profundo pesar recebi a notícia da morte de Gustavo Bebianno. Seu falecimento surpreende a todos. O Rio perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um País melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor".
Com profundo pesar recebi a notícia da morte de Gustavo Bebianno. Seu falecimento surpreende a todos. O Rio perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um País melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor.
— João Doria (@jdoriajr) March 14, 2020
Relação com PSL e Bolsonaro
O advogado se aproximou de Jair Bolsonaro no início de 2017 e atuou como coordenador da campanha a presidente. Após a eleição, Bebianno foi indicado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência. Alvo de críticas do filho do presidente desde o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e a ala ligada ao grupo do guru Olavo de Carvalho, ele deixou o governo em 18 de fevereiro.
Após deixar o governo, Bebianno passou uma temporada nos Estados Unidos. Na volta ao Brasil, se aproximou do governador de São Paulo, João Doria, para quem vinha prestando consultoria. Filiado ao PSDB, ele chegou a confirmar sua pré-candidatura a prefeitura do Rio no início do mês.
“Gustavo era uma irmão querido. Uma alma boa, um líder inspirador. O Rio de Janeiro e o Brasil perdem um grande homem. O nome dele sempre estará na história do nosso país”, disse o empresário Marcos Aurélio Carvalho, dona da AM4, empresa que atuou na campanha de Bolsonaro.
Bebianno era casado com a advogada Renata Bebianno e pai de dois filhos, João e Maria Amélia. Ele será enterrado em Teresópolis, na Região Serrana fluminense.
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