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Saúde

Após decreto da OMS, ministra Nísia Trindade diz que covid não acabou

A declaração da ministra da Saúde vai de encontro ao decreto da OMS sobre fim da pandemia.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vai fazer no domingo (07) um pronunciamento em cadeia nacional de televisão para falar que a covid-19 não acabou mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar o fim da emergência global da doença causada pelo novo coronavírus.

A fala da ministra terá o mesmo teor das declarações dadas em Porto Alegre (RS), na sexta-feira (05). Nísia vai dizer que apesar da decisão da ONU, o vírus continua circulando e as pessoas devem se vacinar contra a covid.


“O fim da declaração de emergência não significa o fim da circulação da covid-19. Por isso, a vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes”, disse Nísia, na sexta-feira, durante evento na capital gaúcha.

O presidente Lula também chegou a fazer uma postagem com o mesmo teor. “Apesar do fim do estado de emergência, a pandemia ainda não acabou. Tomem as doses de reforço e não deixem de ter o esquema vacinal sempre completo. E o Governo Federal irá incentivar a saúde, ciência e pesquisa no nosso país. Irá atuar para preservar vidas”, escreveu no Twitter.

Fim da pandemia

A decisão da OMS foi tomada depois de uma série de 15 encontros periódicos para analisar o cenário global do vírus.

“O Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública de interesse internacional. Eu aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim do covid-19 como uma emergência de saúde global”, declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Segundo a OMS, de março de 2020 até agora, o mundo registrou 765 milhões de casos e quase sete milhões de mortes em decorrência da covid-19. As primeiras variantes do vírus Sars-CoV-2 (Alfa, Gama e Delta) provocaram ondas com altos números de mortes em diversos países, incluindo o Brasil.

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