Cientistas da Escola de Medicina Icahn, em Mount Sinai, nos Estados Unidos, anunciaram a descoberta de dois genes ligados à esquizofrenia. O estudo, pioneiro sobre o risco da doença mental em diferentes grupos étnicos, que também pode levar a novos tratamentos, foi publicado na revista científica Nature Genetics.
Segundo o psiquiatra genético Alexander Charney, a descoberta faz com que haja uma maior compreensão acerca da doença, e como ela pode ser influenciada pela genética. “A motivação para esse estudo foi entender melhor como variantes genéticas raras influenciam o risco de uma pessoa desenvolver doença mental grave, especialmente a esquizofrenia”, destacou o pesquisador.
Ainda de acordo com os cientistas, é de conhecimento universal que as causas da esquizofrenia são diversas, ou seja, não há uma causa específica que resulte nessa condição. No entanto, variações genéticas, ambientais e biológicas no cérebro são determinantes na influência dos sintomas da doença.
Os sintomas da esquizofrenia normalmente são percebidos entre o final da adolescência e começo da vida adulta. Entre os diversos sinais apresentados pelos portadores da doença, o principal está a alteração na percepção da realidade.
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