Todos os da varíola dos macacos, além dos de covid-19, informou hoje (02) o periódico oficial Diario del Pueblo, que cita também uma nova guia de prevenção à enfermidade publicada pela Comissão Nacional de Saúde.
A instituição exigiu às diferentes autoridades locais que façam exames da varíola dos macacos aos viajantes estrangeiros, especialmente aqueles, cujo no histórico de viagens estejam países onde foram detectados casos da doença nos últimos 21 dias antes da entrada na China.
Da mesma forma, deve-se fazer um acompanhamento cuidadoso das pessoas que apresentem sintomas como erupções, e deverá informar às autoridades de prevenção de enfermidades qualquer caso suspeito para levar às “instituições médicas especializadas”.
Quem apresentar os sintomas deve submeter-se às provas de etiologia para excluir as causas de outras doenças, como catapora, rubéola e sarampo.
A comissão também obriga as pessoas que tiveram contato com doentes da varíola dos macacos informem às autoridades ainda que não tenham desenvolvido sintoma algum.
Por enquanto, a China não reportou nenhum caso da enfermidade em seu território, que já foi registrada em 50 países desde o início do ano, conforme dados da Organização Mundial da Saúde.
A maior parte dos 3.413 doentes confirmados em 2022 foram registrados na Europa, com incidência especial, em países como Reino Unido, Alemanha e Espanha.
Em comunicado emitido ontem, o diretor regional da OMS na Europa, Hans Henri P. Kluge, indicou que quase 90% dos casos detectados a nível mundial desde meados de maio se concentram no continente, e que o contágio triplicou nas últimas duas semanas. /EFE
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