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Saúde

Governo Federal libera R$ 6,6 bilhões para compra de doses da Pfizer

O documento foi publicado na tarde desta quinta, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

O Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira, 6, extrato de dispensa de licitação que viabiliza a compra direta de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. O documento informa que o valor global do contrato é de R$ 6,6 bilhões, mas não cita a quantidade de doses do imunizante a ser adquirida. O Estadão/Broadcast apurou, no entanto, que esse valor permitirá a compra de aproximadamente mais 100 milhões de doses da vacina – além das 100 milhões já acertados –, em um contrato que o governo espera fechar ainda nesta semana.

O extrato foi publicado na tarde desta quinta, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Será publicada, ainda, uma medida provisória com a abertura de crédito extraordinário para a compra da vacina, o último trâmite burocrático para a assinatura do contrato com a Pfizer. A expectativa do governo é que as primeiras doses desse novo contrato cheguem no segundo semestre.


Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse à CPI da Covid do Senado que a pasta está em fase de "finalização" de contrato para a compra de mais de 100 milhões de doses da vacina contra covid da Pfizer. "Em relação à Pfizer, foi feito um contrato de 100 milhões de doses (...) e nós conseguimos uma antecipação dessas doses. Estamos aqui, já adianto, na iminência de fechar um novo acordo com a Pfizer, de 100 milhões de doses. Isso já está só nas finalizações legais, o que seria um aporte adicional muito importante para o nosso programa de vacinação", afirmou Queiroga.

No último dia 29, o primeiro lote de vacinas da Pfizer chegou ao País, com 1 milhão de doses. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa faz parte do primeiro acordo firmado entre a pasta e a farmacêutica, em 19 de março, totalizando 100 milhões de doses até o fim do terceiro trimestre deste ano.

O imunizante da Pfizer tem registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para uso definitivo. Pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. No Brasil, porém, esse intervalo deverá ser de 90 dias.

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