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Saúde

João Doria confirma ‘fase mais restritiva’ em São Paulo

‘Neste momento só temos o isolamento como alternativa para reduzir a marcha do vírus’, disse.

O governador João Doria (PSDB) anunciou em postagem nas redes sociais nesta quinta-feira, 11, que determinará novas restrições para conter o avanço da pandemia da covid-19 em São Paulo. Ele disse que divulgará uma “fase mais restritiva”, mas não chegou a utilizar o termo “fase roxa”, classificação que é discutida internamente no governo há dias.

“Temos que entrar em uma nova fase do Plano São Paulo. Ela é mais restritiva, eu reconheço. Não é fácil tomar essa decisão”, disse. A coletiva de imprensa com mais detalhes ocorrerá a partir das 12h45.


"Teremos de adotar medidas mais restritivas de distanciamento social para diminuir a circulação do vírus. É a única forma para tentarmos neste momento conter a aceleração das mortes e evitar que tantas famílias sejam devastadas, como vem acontecendo todos os dias. Aqui e no Brasil", afirmou. "Infelizmente, nós chegamos no momento mais crítico, mais crítico da pandemia. Nossos hospitais estão chegando no limite, no limite máximo de ocupação. Essa nova cepa do vírus é muito agressiva, é muito perigosa.”

Ele disse que se solidariza com a população neste momento. “É difícil não poder sair para trabalhar, batalhar pelo sustento da sua família, ir para escola, para faculdade”, destacou o governador. Ele disse que a vacina e o distanciamento social são as únicas alternativas para barrar a transmissão do coronavírus. “Neste momento só temos o isolamento como alternativa para reduzir a marcha do vírus”, disse. “Eu faço um apelo para você: por favor, respeite as recomendações.”

São Paulo está com fila de espera para leitos de internação pela central que regula transferências, vinculada ao Governo do Estado. Neste mês, ao menos 27 pessoas morreram à espera de um leito (Taboão da Serra confirmou o 12º óbito na quarta-feira).

São Paulo tem 2.149.561 casos e 62.570 óbitos confirmados por covid-19. A taxa de ocupação de UTI é de 83%, média que é de 83,6% na Grande São Paulo. Em enfermarias, a ocupação é, respectivamente, de 67,1% e 74,9%.

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