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Saúde

Mundo atinge marca de 5 milhões de mortos pela covid

Brasil é o segundo país com mais mortes para a doença, conforme a Universidade Johns Hopkins.

Após quase dois anos de pandemia, com avanço da vacinação e a queda de mortos e casos, o mundo atingiu nesta segunda-feira, 1º, a marca de 5 milhões de mortes pela covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA). Esse número é um pouco menor do que a soma da população dos estados de Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia (5,8 milhões de habitantes).

O número, porém, deve ser significativamente maior do que as estatísticas oficiais conseguem detectar. Isso por causa da testagem irregular ao redor do mundo e das mortes que ocorrem em casa, sem atenção médica.


O Brasil figura, em números absolutos, na segunda posição do ranking de mortos no mundo, com mais de 607 mil vítimas da covid - cerca de 12% das mortes no mundo. O País fica só atrás dos Estados Unidos, que acumulam cerca de 745 mil vidas perdidas.

Ao mesmo tempo que o número de mortos atinge 5 milhões, o de casos alcança os 246 milhões de diagnósticos. Desses, 21 milhões são de brasileiros, conforme a plataforma Our World in Data.

De um modo geral, neste momento, a tendência mundial é de queda da curva de mortes e casos devido ao avanço da vacinação. No entanto, a desinformação sobre a vacina tem influenciado negativamente os resultados de alguns países, que apresentam um cenário preocupante, como Rússia, Ucrânia e outras partes do leste Europeu. Para se ter uma ideia, somente 17% da população adulta ucraniana está vacinada; na Armênia, a mesma taxa é de 7%.

Os dados da Universidade Johns Hopkins destacam que quase metade da população mundial (49,4%) já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a covid. Foram, globalmente, mais de sete bilhões de doses já administradas, em uma média diária que ultrapassa as 25 milhões de aplicações.

No entanto, o avanço da vacinação é desproporcional ao redor do globo: somente 3,6% das pessoas de países pobres receberam o imunizante. Isso preocupa especialistas que temem pelo surgimento de uma variante do vírus que “escape” das vacinas existentes.

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