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Saúde

Ministério da Saúde fará reunião sobre coronavírus com entidades médicas

A ideia é debater cenários sobre o avanço da doença e tentar listar um “arsenal” de produtos que podem ser usados para tratar da doença. Brasil tem três casos confirmados.
Por Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde fará reunião nesta quinta-feira, 5, sobre o novo coronavírus com especialistas, diversas entidades médicas e órgãos do governo. Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, a ideia é debater cenários sobre o avanço da doença e tentar listar um “arsenal” de produtos que podem ser usados para tratar da doença. O Brasil tem três casos confirmados.

“Vamos reunir todos, dar o papel de cada um, colocar todos para pensarem e exporem seus pontos de vista”, disse o ministro. “Temos um tempo pela frente (para debater a doença). Não temos transmissão sustentada no Brasil. São todos casos importados.”


Devem participar da reunião, às 9h, sociedades médicas, associações e conselhos do setor de saúde, Anvisa, Fiocruz, Butantan, representantes de Estados e municípios, Hospital Israelita Albert Einstein, o Instituto Adolfo Lutz e a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp).

Críticas à OMS

Mandetta voltou a cobrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declare o novo coronavírus uma pandemia. Ele afirma que a medida seria positiva, pois o País deixaria de considerar suspeito de novo coronavírus apenas pessoas que estiveram em países da lista de alerta para a doença.

O ministro afirmou ainda que a OMS poderia ter "arbitrado" as compras de equipamentos de proteção, como máscaras. Segundo ele, China e outros países com mais casos da doença compraram estoques e a produção de diversas empresas, inclusive do Brasil, o que estaria dificultando a busca por estes equipamentos.

Segundo o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, o governo deve receber até sexta-feira, 6, parte dos equipamentos de proteção licitados, como álcool em gel. Ainda está aberta a negociação sobre máscaras e aventais, mas Gabbardo disse que estes produtos devem chegar aos Estados em até três semanas.

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