A Itália já registra 2.978 mortes decorrentes do novo coronavírus. Somente nas últimas 24 horas, foram 475 óbitos, segundo informações do último balanço divulgado pelo chefe da Defesa Civil, Angelo Borreli. Trata-se do maior número de mortes em um dia desde o começo da crise.
A maioria das vítimas tinha uma idade média de 80,5 anos. Desses, somente 0,8% não tinha nenhuma outra patologia. A insuficiência respiratória foi a complicação mais comum entre os mortos (97,2%), seguido de problemas renais agudos (27,8%), problemas cardiológicos (10,8%) e infecções (2%).
O número de casos positivos para o coronavírus na Itália é de 28.710. Desses, 14.363 pacientes seguem hospitalizados e 2.257 estão nas unidades de cuidados intensivos.
A região da Lombardia, no norte da Itália, é uma das mais afetadas. Foram 1.493 diagnósticos positivos e 319 mortes nas últimas 24 horas.
Diante da possibilidade de estabelecer restrições mais severas, Borreli afirmou que é necessário esperar mais alguns dias para dimensionar os resultados de decretos já vigentes, como o isolamento da população. As pessoas só podem sair às ruas por motivo de trabalho ou para ir ao supermercado.
Os contágios em Bergamo, província mais afetada da Itália com 4.305 casos, serão tratados com a ajuda de sete médicos chineses e três enfermeiras, que chegaram de Xangai em Milão nesta quarta, 18, para ajudar os profissionais da saúde de Bergamo - alguns dos quais também estão infectados. Os chineses também levaram 20 toneladas de material médico.
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