Um novo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, mostra que nos primeiros meses de 2017, até o dia 15 de abril, foram registrados no Brasil 113.381 casos suspeitos de dengue, 43.010 de chikungunya e 7.911 de zika. Juntas, as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tiveram uma redução de 88,9% no número de casos em comparação ao mesmo período de 2016.
Em 2016, país registrou um grande número de casos de arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos), e também foi o segundo ano em que houve o maior número de dengue desde o início dos registros, em 1990, perdendo só para 2015.Também foi recordista em zika e chikungunya, doenças que chegaram mais recentemente ao Brasil.
Dengue
Até o dia 15 de abril, foram registrados no país, 113.381 casos de dengue. No ano passado, foram 1.180.472 casos na mesma época. A região Sudeste concentrou o maior número de casos, 32,9% do total registrado no país, mas a região com maior incidência foi o Centro-Oeste, com 160 casos a cada 100 mil habitantes.
Houve 17 mortes por dengue este ano, em contraste com 507 mortes no mesmo período do ano passado. Além disso, houve 57 casos de dengue grave e 793 casos de dengue com alarme.
Chikungunya
Neste ano, já foram 43.010 casos. No ano passado, foram 135.030 casos de chikungunya. A região Nordeste é a que registrou maior incidência. Além disso, este ano teve 9 mortes confirmadas pela doença. Ao longo de todo o ano de 2016, 196 pessoas morreram de chikungunya no país.
Zika
O país teve 7.911 casos de zika em 2017, em comparação com 170.535 no mesmo período do ano passado. A região Centro-Oeste é a que apresentou maior incidência e não houve nenhuma morte confirmada pela doença este ano.
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