Nesta quarta-feira (15), a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou os dois primeiros casos de febre amarela no estado, entre elas a primeira morte. Os casos foram registrados na cidade de Casimiro de Abreu, região norte do estado. O Rio já registra 36 casos suspeitos de febre amarela.
A vítima de febre amarela é o pedreiro Walita Santos, de 38 anos, que morreu poucas horas após dar entrada, no fim de semana, no Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes, em Casimiro de Abreu. O laudo divulgado nesta quarta confirmou que Walita estava com a doença. O pedreiro chegou ao hospital com febre, dor de cabeça, taquicardia, falta de ar e dores no corpo, e não havia viajado para áreas com surto da doença.
De acordo com o Extra, o pedreiro morava com a família, composta por cerca de 30 pessoas, incluindo crianças, num terreno na localidade conhecida como Córrego da Luz. As sete casas do local são humildes, num chão de terra batida. Segundo os moradores, a região é infestada de mosquitos.
- Foto: Divulgação
Vacina contra febre amarela
De acordo com a prefeitura, na última segunda-feira (13), agentes fizeram no local uma nova varredura com larvicida para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chincungunha, zika e febre amarela.
Segundo Camila Oliveira da Silva, cunhado de Watila, ele procurou ajuda três vezes na última semana. Primeiro ele deu entrada na terça-feira com falta de ar, mas os médicos disseram que era sinusite. Na quinta-feira, ele voltou a passar mal, também com falta de ar, mas mandaram ele voltar para casa dizendo que era uma virose. Na sexta, ele estava muito mal, vomitando e foi levado para o hospital pela terceira vez pelo Corpo de Bombeiros, onde morreu.
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