O jornal Folha de S. Paulo publicou nesta segunda-feira (29), uma pesquisa de opinião sobre o aborto em casos de microcefalia no Brasil. Segundo dados da pesquisa, a maioria dos brasileiros é contra a abertura de uma exceção nos casos de gestantes infectadas com zika na lei que proíbe aborto.
Quem realizou a pesquisa foi o Instituto Datafolha, que falou com 2.768 entrevistados entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Dos questionados, 58% se mostraram contra a possibilidade de aborto para grávidas infectadas com zika, 32% são favoráveis e os outros 10% não opinaram.
A pesquisa tem 2% de margem de erro e indica que o vírus da zika, principal suspeito do aumento de casos de microcefalia, ainda causa receio nos brasileiros. Dos entrevistados, 58% declararam ter “muito medo” de contrair o vírus.
Para casos em que a microcefalia do feto é confirmada, a maioria continua reprovando o aborto, mas em porcentagem menor (51%contra 39%). Caso sejam contabilizadas apenas as entrevistadas mulheres, o número é ainda mais intrigante; 57% se mostraram contra o aborto em casos de microcefalia causada pelo zika e 33% a favor.
ONU defende aborto
Zeid Ra"ad Al Hussein, principal comissário de Direitos Humanos da ONU, pediu para que os países com zika vírus disponibilizem aconselhamento sobre saúde sexual e reprodutiva para mulheres e permitam o direito ao aborto.
"As leis e as políticas que restringem acesso a esses serviços devem ser urgentemente revistas em consonância com os direitos humanos, a fim de garantir na prática o direito à saúde para todos", afirmou em comunicado no início do mês.
Zika encontrado em saliva e urina
Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz, afirmou no último dia 5 que o zika vírus foi encontrado de forma ativa na urina e na saliva. A descoberta foi feita a partir de análise de amostras de pacientes com sintomas compatíveis com o vírus zika.
Gadelha disse que isso “muda o patamar e a forma que estamos tendo que desdobrar as pesquisas”, mas que “o significado dessa descoberta na transmissão ainda deve ser esclarecido”.
Quem realizou a pesquisa foi o Instituto Datafolha, que falou com 2.768 entrevistados entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Dos questionados, 58% se mostraram contra a possibilidade de aborto para grávidas infectadas com zika, 32% são favoráveis e os outros 10% não opinaram.
Imagem: DivulgaçãoBrasileiros são contra aborto em casos de microcefalia
A pesquisa tem 2% de margem de erro e indica que o vírus da zika, principal suspeito do aumento de casos de microcefalia, ainda causa receio nos brasileiros. Dos entrevistados, 58% declararam ter “muito medo” de contrair o vírus.
Para casos em que a microcefalia do feto é confirmada, a maioria continua reprovando o aborto, mas em porcentagem menor (51%contra 39%). Caso sejam contabilizadas apenas as entrevistadas mulheres, o número é ainda mais intrigante; 57% se mostraram contra o aborto em casos de microcefalia causada pelo zika e 33% a favor.
ONU defende aborto
Zeid Ra"ad Al Hussein, principal comissário de Direitos Humanos da ONU, pediu para que os países com zika vírus disponibilizem aconselhamento sobre saúde sexual e reprodutiva para mulheres e permitam o direito ao aborto.
"As leis e as políticas que restringem acesso a esses serviços devem ser urgentemente revistas em consonância com os direitos humanos, a fim de garantir na prática o direito à saúde para todos", afirmou em comunicado no início do mês.
Zika encontrado em saliva e urina
Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz, afirmou no último dia 5 que o zika vírus foi encontrado de forma ativa na urina e na saliva. A descoberta foi feita a partir de análise de amostras de pacientes com sintomas compatíveis com o vírus zika.
Gadelha disse que isso “muda o patamar e a forma que estamos tendo que desdobrar as pesquisas”, mas que “o significado dessa descoberta na transmissão ainda deve ser esclarecido”.
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