A influencer Marta Evelin Lima de Sousa, a Yrla Lima, presa na tarde desta quarta-feira (18) em Teresina, no âmbito da Operação Jogo Sujo II, disse em depoimento que continuou divulgando jogos de azar ilegais porque não tinha outro meio de garantir seu sustento. A informação foi revelada pelo delegado Humberto Mácola, coordenador da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI).
“No depoimento, ela diz que continuou porque é o meio de vida dela, só tem como ganhar dinheiro através dessa prática, mas não se justifica. Existem muitas outras práticas lícitas do trabalhador brasileiro que podem ser feitas que não leva a esse tipo de divulgação criminosa”, ressaltou o delegado.
Segundo o coordenador da DRCI, hoje mesmo Yrla Lima fez divulgação das plataformas de jogos ilegais nas suas redes sociais, o que, para a polícia, justifica a necessidade de sua prisão preventiva.
“Hoje mesmo ela divulgou, por isso a gente não pode deixar isso fora do radar, não podemos deixar que isso aconteça, até porque estamos preocupados com a sociedade piauiense e com as pessoas que são lesadas nesses jogos de azar”, completou Humberto Mácola.
Outras pessoas podem ser presas
O delegado não descartou a possibilidade de mais pessoas serem presas no bojo das investigações. “Outras pessoas podem ser presas também, a gente já está fazendo essa análise e é bom que fique claro que essas pessoas que ainda pensam em fazer divulgações de jogos ilegais ou qualquer ato ilícito, qualquer tipo de crime, será alvo, sim”, concluiu.
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