Nesta sexta-feira (4) o Ministério da Saúde mudou os critérios que classificam uma criança como tendo microcefalia. Até então, apenas bebês com circunferência da cabeça igual o menor a 33 cm tinham malformação. O novo parâmetro apontam como casos de microcefalia, crianças que possuem a circunferência igual ou menor a 32 cm.
Na prática, menos bebês serão considerados com malformação. O Ministério ainda não informou quantos casos desaparecem da primeira lista de crianças com microcefalia, quando o critério era de 33 cm.
Mediante nota, o Ministério da Saúde informou que a nova medida "visa a agilizar os procedimentos clínicos, sem descuidar dos bebês que fizeram parte da primeira lista de casos notificados".
A pasta cita ainda uma melhor avaliação do problema com a alteração. "Diante do aumento inesperado e inusitado dos casos de microcefalia em recém-nascidos, atribuído ao vírus Zika, no primeiro momento, o Ministério da Saúde recomendou que fosse adotada a medida de 33 cm para o PC [perímetro cefálico]. A iniciativa teve como objetivo incluir um número maior de bebês na investigação, visando uma melhor compreensão da situação."
De acordo com o último levantamento, até o dia 28, 1.248 casos suspeitos de microcefalia foram notificados no país. O número representa um aumento de 68,87% em relação ao dado apresentado no dia 24 de novembro.
A doença
A microcefalia é uma condição em que o bebê nasce com o crânio menor do que o normal. Crianças normais, que nasceram com nove meses de gravidez, possuem uma média de 34 cm de circunferência. Um estudo do Ministério da Saúde aponta o Zika Vírus associado ao problema.
A maioria dos casos é causada por infecções adquiridas pela mãe, especialmente nos três primeiros meses da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus são algumas doenças que causam a microcefalia.
Outros possíveis causadores da microcefalia são o abuso de álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como Down.
Na prática, menos bebês serão considerados com malformação. O Ministério ainda não informou quantos casos desaparecem da primeira lista de crianças com microcefalia, quando o critério era de 33 cm.
Imagem: Reprodução/Blog Merece Destaque Saúde muda critério para diagnosticar microcefalia
Mediante nota, o Ministério da Saúde informou que a nova medida "visa a agilizar os procedimentos clínicos, sem descuidar dos bebês que fizeram parte da primeira lista de casos notificados".
A pasta cita ainda uma melhor avaliação do problema com a alteração. "Diante do aumento inesperado e inusitado dos casos de microcefalia em recém-nascidos, atribuído ao vírus Zika, no primeiro momento, o Ministério da Saúde recomendou que fosse adotada a medida de 33 cm para o PC [perímetro cefálico]. A iniciativa teve como objetivo incluir um número maior de bebês na investigação, visando uma melhor compreensão da situação."
De acordo com o último levantamento, até o dia 28, 1.248 casos suspeitos de microcefalia foram notificados no país. O número representa um aumento de 68,87% em relação ao dado apresentado no dia 24 de novembro.
A doença
A microcefalia é uma condição em que o bebê nasce com o crânio menor do que o normal. Crianças normais, que nasceram com nove meses de gravidez, possuem uma média de 34 cm de circunferência. Um estudo do Ministério da Saúde aponta o Zika Vírus associado ao problema.
A maioria dos casos é causada por infecções adquiridas pela mãe, especialmente nos três primeiros meses da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus são algumas doenças que causam a microcefalia.
Outros possíveis causadores da microcefalia são o abuso de álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como Down.
Ver todos os comentários | 0 |