Na manhã desta segunda-feira (23) foram encontrados, queimados na estrada do Povoado Alegria zona rural de Teresina, documentos da CMEIE (Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil).
Os vereadores Roney Lustosa e Paulo Roberto receberam a denúncia da Associação dos Moradores do Povoado Alegria.
Roney Lustosa disse que vai pedir abertura de inquérito, pois há papéis que não foram queimados. Para o parlamentar o que aconteceu foi queima de arquivo e que precisa de explicação.
O vereador Paulo Roberto disse que a CPI havia solicitado toda a documentação entre abril de 2006 até hoje, inclusive foram encontrados queimados dados como controle de remessas num prazo de 15 dias.
O outro lado
Sobre o caso, o presidente da CMEIE Edvan Silva enviou uma nota de esclarecimento e afirmou que o material que foi descartado e queimado trata-se de material insersível, ou seja, que não tem utilidade.
“Todo esse material foi acumulado ao logo de quase 11 anos. Além de ocupar espaço, o entulho acumulou umidade e transformou-se num foco do mosquito aedes aepypti, fato constatado pela Fundação Municipal de Saúde”, justifica o presidente da CMEIE, estudante Francisco Edvan Silva.
Veja nota na íntegra
Foco de dengue leva CMEIE a descartar material inservível
Presidente Edvan Silva nega queima de arquivo
A Comissão Municipal de Identidade Estudantil – CMEIE descartou no último final de semana mais de uma tonelada de material inservível. Boa parte desse material entre mesas e cadeiras quebradas, carcaça de monitores e formulários. Estima-se que algo em torno de 800 mil formulários usados pelos estudantes na requisição da carteira foram parar no lixão.
“Todo esse material foi acumulado ao logo de quase 11 anos. Além de ocupar espaço, o entulho acumulou umidade e transformou-se num foco do mosquito aedes aepypti, fato constatado pela Fundação Municipal de Saúde”, justifica o presidente da CMEIE, estudante Francisco Edvan Silva.
“Todos os anos a CMEIE é inspecionada pela FMS. Este ano os técnicos estiveram aqui recolheram as larvas e atestaram a existência do foco. Por isso fizemos uma limpeza geral no prédio e descartamos tudo o que era inservível pra instituição e que podia contribuir para a proliferação do mosquito”, asseverou.
Mas e porque então a CMEIE jogou o entulho na margem da estrada do povoado Alegria? O diretor financeiro da Comissão explica.
“Na verdade nós contratamos o serviço de um caçambeiro que foi orientado e levar todo o material para o aterro sanitário do município no Km 7. Não entendemos como esse entulho foi parar noutro lugar”, disse Eriton Silva.
A direção da CMEIE estranhou o fato de vereadores estarem considerando o fato como queima de arquivo. O presidente disse que está tranqüilo e que não teme a utilização política do material.
“Todos podem comprovar o que estamos falando. Entre o material encontrado não há nenhum documento contábil da CMEIE. Nada que desabone a nossa gestão ou que comprometa a seriedade do nosso trabalho”, finalizou Edvan Silva.
Os vereadores Roney Lustosa e Paulo Roberto receberam a denúncia da Associação dos Moradores do Povoado Alegria.
Roney Lustosa disse que vai pedir abertura de inquérito, pois há papéis que não foram queimados. Para o parlamentar o que aconteceu foi queima de arquivo e que precisa de explicação.
O vereador Paulo Roberto disse que a CPI havia solicitado toda a documentação entre abril de 2006 até hoje, inclusive foram encontrados queimados dados como controle de remessas num prazo de 15 dias.
O outro lado
Sobre o caso, o presidente da CMEIE Edvan Silva enviou uma nota de esclarecimento e afirmou que o material que foi descartado e queimado trata-se de material insersível, ou seja, que não tem utilidade.
“Todo esse material foi acumulado ao logo de quase 11 anos. Além de ocupar espaço, o entulho acumulou umidade e transformou-se num foco do mosquito aedes aepypti, fato constatado pela Fundação Municipal de Saúde”, justifica o presidente da CMEIE, estudante Francisco Edvan Silva.
Veja nota na íntegra
Foco de dengue leva CMEIE a descartar material inservível
Presidente Edvan Silva nega queima de arquivo
A Comissão Municipal de Identidade Estudantil – CMEIE descartou no último final de semana mais de uma tonelada de material inservível. Boa parte desse material entre mesas e cadeiras quebradas, carcaça de monitores e formulários. Estima-se que algo em torno de 800 mil formulários usados pelos estudantes na requisição da carteira foram parar no lixão.
“Todo esse material foi acumulado ao logo de quase 11 anos. Além de ocupar espaço, o entulho acumulou umidade e transformou-se num foco do mosquito aedes aepypti, fato constatado pela Fundação Municipal de Saúde”, justifica o presidente da CMEIE, estudante Francisco Edvan Silva.
Imagem: Divulgação/GP1Francisco Edvan
Só este mês seis funcionários da CMEIE foram acometidos pela dengue. Todos apresentaram atestado médico para justificar a falta ao trabalho.“Todos os anos a CMEIE é inspecionada pela FMS. Este ano os técnicos estiveram aqui recolheram as larvas e atestaram a existência do foco. Por isso fizemos uma limpeza geral no prédio e descartamos tudo o que era inservível pra instituição e que podia contribuir para a proliferação do mosquito”, asseverou.
Mas e porque então a CMEIE jogou o entulho na margem da estrada do povoado Alegria? O diretor financeiro da Comissão explica.
“Na verdade nós contratamos o serviço de um caçambeiro que foi orientado e levar todo o material para o aterro sanitário do município no Km 7. Não entendemos como esse entulho foi parar noutro lugar”, disse Eriton Silva.
A direção da CMEIE estranhou o fato de vereadores estarem considerando o fato como queima de arquivo. O presidente disse que está tranqüilo e que não teme a utilização política do material.
“Todos podem comprovar o que estamos falando. Entre o material encontrado não há nenhum documento contábil da CMEIE. Nada que desabone a nossa gestão ou que comprometa a seriedade do nosso trabalho”, finalizou Edvan Silva.
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