Alvo de uma série de denúncias de irregularidades relacionadas com a Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos e Pessoas do Piauí), o prefeito de Esperantina, Chico Antônio (PT), enfrenta processo de cassação de mandato movido pelo Ministério Público Eleitoral. A ação ainda tramita na primeira instância, na comarca de Esperantina, 41ª Zona Eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral acusa o prefeito Chico Antônio de favorecimento por abuso do poder econômico. Mais de 20 testemunhas estão arroladas no processo. Chico Antônio venceu a eleição em Esperantina concorrendo com o ex-prefeito Felipe Santolia (DEM), com o ex-prefeito José Ivaldo (PTB) e com o ex-deputado federal Themíscoles Sampaio (PMDB), e com a Dr. Carminha (PSDB).
De acordo com o chefe de cartório de Esperantina, Raul Sérgio Aragão, as testemunhas envolvidas na denúncia ainda estão sendo ouvidas. Entre os citados está a diretora da Emgerpi, Lucile Moura, o presidente da Agespisa, Merlong Solano, a diretora do DER, Karenina Dantas Eulálio.
A audiência do processo estava marcada para acontecer no dia 21 deste mês próxima segunda-feira, mas foi novamente adiada. Segundo informações colhidas junto ao cartório eleitoral da comarca de Esperantina, o juiz eleitoral em exercicio Dr. Willmann Isaac Ramos, deferiu o pedido de adiamento feito pelos os advogados de defesa, ficando portanto a criterio da justiça marcar uma nova dada para audiência.
O andamento do processo foi prejudicado por conta da mudança de juízes na comarca.
No caso do escândalo da Emgerpi as denúncias de irregularidade dão conta de transferência de recursos para a conta corrente de aliados do prefeito. Os recursos foram enviados via Emgerpi para a utilização na campanha de combate è dengue. Além disso, o Ministério Público Eleitoral também acusa o prefeito de ter sido beneficiado por um pacote de obras realizadas pela Emgerpi e outros órgãos do Governo do Estado no período eleitoral.
O procurador eleitoral Marcos Tulio Caminha informou que orientou os promomoteres eleitorais a acrescentar denuncias feitas contra a Engerpi, o procurador declarou ainda que o caso mais certo é o de Esperantina, que tem provas e uma ação judicial já em curso.
Está é a segunda vez que a udiência está sendo adiada.
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