O senador Marcelo Castro, presidente regional do MDB no Piauí, criticou a antecipação do debate eleitoral de 2026, sobretudo, no que tange a vaga para o Senado Federal na chapa majoritária do governador Rafael Fonteles (PT). De acordo com ele, esse assunto atrapalha a unidade da base e pode trazer dificuldades para a administração de Rafael.
Para Marcelo, o mais prudente é unir esforços políticos com fins administrativos e protelar para 26, o início das conversações eleitorais que serão orquestradas pelo chefe do Palácio de Karnak.
“Essa competição sempre existirá, mas acho que não está na hora. Em primeiro lugar, acho que esse problema foi antecipado e isso não constrói. Está na hora de todo mundo dar as mãos, juntar esforços, para que o governador Rafael Fonteles faça um governo melhor do que está fazendo. Quando for em 2026, que é o momento próprio, nós voltaríamos a discutir esse assunto”, declarou Marcelo.
Sobre o fato de ser considerado nome certo na chapa do Governo, o presidente do MDB lembrou que esse entendimento não é simples, considerando que passa por um debate colegiado com os demais líderes que compõem a numerosa base de apoio de Rafael Fonteles. “Se a minha [vaga] tiver prioridade, vai depender do entendimento de todos os partidos políticos e eu espero que a gente chegue a um entendimento”, finalizou Castro.
Cotados
Além de Marcelo Castro, pelos menos mais três nomes são cotados para ocupar espaço de senador na chapa governista: os deputados federais do PT, Flávio Nogueira e Francisco Costa, além do também deputado federal, Júlio César, presidente regional do PSD no Piauí.
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