A ministra da Cultura, Margareth Menezes anunciou 30 propostas para discussão no Congresso Nacional, como parte do novo Plano Nacional de Cultura para os próximos dez anos. No entanto, entre as propostas, destaca-se a polêmica promoção do uso da “linguagem neutra” em ambientes relacionados à educação.
A proposta foi aprovada em evento em Brasília, que contou com a participação de 4 mil pessoas de diferentes setores artísticos e de entretenimento. Agora, a medida será avaliada pela Comissão de Educação da Câmara, que é presidida pelo deputado Nikolas Ferreira (PL), crítico do uso da linguagem neutra.
O deputado do PL inclusive já barrou o uso da “linguagem neutra” nas escolas municipais de Belo Horizonte, quando atuava como vereador da capital mineira. Na ocasião, Nikolas Ferreira reafirmou seu compromisso com a preservação da língua portuguesa tradicional. “Em BH, não tem mais ‘todes’”.
Caso seja aprovada, essa medida implicaria na capacitação de estudantes, educadores e gestores para adotarem termos como “menine” e “todes”. Além disso, o Plano Nacional de Cultura propõe que os programas educacionais recebam financiamento de um fundo mantido por uma parcela dos impostos sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas.
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