O Diretório Nacional do Cidadania se reuniu para avaliar o resultado das eleições de 2024, bem como a relação com o PSDB, partido com o qual é federado até o próximo ano. A maioria dos membros manifestou insatisfação e externou interesse em desfazer a aliança, embora não tenha sido tomada uma decisão definitiva quanto à união partidária.
O jornalista Mário Rogério, presidente do Diretório do Cidadania no Piauí, afirmou que, nos termos atuais, é impraticável manter a federação com os tucanos, que impõem suas vontades sobre as da sigla comandada por ele.
“Nos termos atuais, é impraticável manter a federação com o PSDB, uma vez que este partido sempre impõe sua vontade sobre o Cidadania. O Cidadania tinha boas expectativas quanto ao resultado eleitoral em Teresina, mas foi frustrado pelos problemas internos dos tucanos, que ficaram divididos, impossibilitando que os candidatos do Cidadania e do PSDB fizessem pré-campanha", lamentou Mário Rogério.
Ele ainda lembrou que, em 2022, o então presidente nacional da federação, Bruno Araújo, desautorizou a candidatura a governador do Cidadania no Piauí e impôs uma coligação com o União Brasil. Por outro lado, Rogério afirmou que a relação com o presidente do PSDB no estado, Luciano Nunes, continua sendo a melhor e que trabalharam na elaboração das chapas em todos os municípios onde a federação lançou nominatas.
“Nossa relação com o PSDB estadual foi irretocável. Não temos queixa. Nosso sentimento é de gratidão pela forma como as conversas foram conduzidas pelo deputado Luciano Nunes", finalizou Rogério.
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