No Brasil, alguns partidos estão dialogando sobre a possibilidade de formarem federações para as eleições de 2026, com o objetivo de chegarem fortalecidos e com chances reais de vitória. Nesse contexto, destacam-se o PSB e o PDT, cujos líderes nacionais estão analisando a viabilidade de caminharem juntos nos próximos anos.
O tema foi tratado pelo presidente da Companhia Ferroviária e Logística do Piauí, o ex-governador Wilson Martins, que, apesar de estar filiado ao PT, continua sendo o maior expoente do PSB no Estado. Ele afirmou que enxerga viabilidade na união das duas legendas; no entanto, observou que a federação pode ser um processo traumático por limitar a autonomia dos partidos participantes.
“Esse processo de federação é muito traumático, porque, de alguma forma, ele tolhe um pouco a autonomia dos partidos, já que apenas um precisa comandar. Existe um entendimento entre o PSB e o PDT, e as negociações estão bem adiantadas. Tenho a impressão de que há uma possibilidade muito maior de dar certo [a federação]”, explicou o líder político ao GP1, nesta quarta-feira (13).
Wilson Martins ainda relembrou que, em 2020 e 2021, foi iniciado um debate para que o PSB integrasse uma federação com PT, PV e PCdoB. No entanto, ao final, o Partido Socialista Brasileiro decidiu ficar de fora da composição com essas agremiações.
“Para as eleições de 2020 e 2021, fizemos tudo para uma federação com o PT, mas o PSB acabou ficando de fora. Também acompanhamos o processo de federação dos outros partidos; o Solidariedade conversa atualmente com PSDB e PRD no sentido de formar uma federação. Vejo mais à distância os Progressistas dialogando com Republicanos no contexto de uma futura federação. Porém, saberemos mais sobre essas movimentações”, declarou o ex-governador.
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