"Eu só faço acordos que possa cumprir, sou a favor desse entendimento", afirmou o deputado estadual Francisco Limma (PT), ao ser questionado pela imprensa na última quinta-feira (02), sobre a possibilidade do nome de Severo Eulálio (MDB) continuar sendo consenso em uma eventual nova eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
Embora existam semelhanças entre os casos das eleições nas Casas do Legislativo Estadual do Tocantins e do Piauí, Limma enfatizou que cada caso é único e ressaltou que os parlamentares piauienses estão alinhados em manter a eleição para o período de 2024-2026 intacta.
"Aqui tudo depende de entendimento, ou quase tudo. Acredito que ainda há muitas questões em aberto e que a situação foi provocada em Tocantins. Pelo que entendi, se depender da Assembleia, tudo continuará como está", observou Francisco Limma.
Nova eleição?
Franzé Silva informou que a Alepi poderá anular a eleição que definiu Severo Eulálio (MDB) como presidente da Alepi para o segundo biênio. Ele explicou que essa medida será necessária caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela anulação da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Tocantins, que também antecipou a eleição do presidente para o segundo biênio.
"Já tivemos uma reunião hoje pela manhã com alguns deputados para dialogar sobre isso, mas iremos acatar o que for decidido pelo STF, pois houve uma decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, que será discutida em plenário entre 9 e 16 de junho. Se o pleno votar pela anulação da eleição do segundo biênio em Tocantins, iremos tomar as medidas necessárias, por meio de um ato da Mesa Diretora, para anular a votação que ocorreu para o segundo biênio no Piauí", explicou Franzé Silva.
Severo Eulálio em ação
Severo Eulálio ressaltou que, caso a decisão do STF seja finalizada, esta não deve se referir especificamente ao Piauí. "Não houve ilegalidade, cumprimos todas as normas vigentes no estado do Piauí. Dependendo do que for decidido, pode ser criada, inclusive, uma ilegalidade. Vamos aguardar com calma e tranquilidade a próxima decisão do STF. Se for uma decisão que passe a valer para todo o Brasil, de acordo com a modulação, aí sim podemos pensar em tomar alguma medida. Se a decisão do STF for referente ao Piauí, não há o que discutir. Não vamos cumprir uma decisão referente ao Tocantins, seria contraditório", afirmou o deputado.
Ver todos os comentários | 0 |