A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 8 de janeiro em Brasília terá predominância de membros aliados do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A composição dos membros garantirá ao Palácio do Planalto um ambiente mais favorável, apesar do governo ter relutado em apoiar a instalação da CPMI para investigar os atos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes.
Após quase um mês do início do processo de abertura da comissão, a CPMI será instalada na próxima quinta-feira (25). Segundo levantamento, entre os membros titulares da CPMI na Câmara, oito deputados são governistas, dois são independentes e cinco fazem parte da oposição. Ainda resta uma vaga a ser preenchida com um indicado pelo PP.
Já no Senado serão oito titulares governistas, um independente e cinco oposicionistas. O MDB, cuja bancada é aliada ao Palácio do Planalto, ainda não fez suas indicações, o que significa que a composição final deve ser ainda mais favorável ao governo.
O nome mais cotado para presidir a comissão é o do deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ele tem um posicionamento crítico em relação ao governo Lula.
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