Após o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), autorizar a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de janeiro, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT) afirmou ao GP1, nesta quarta-feira (26), que o Governo Lula não vai fugir das apurações no Congresso Nacional.
Dias declarou que líderes do governo tentaram evitar o procedimento para não atrasar pautas importantes no Congresso. Além disso, o ministro pontuou que "doa a quem doer", a base aliada vai entrar na comissão para investigar a invasão dos Três Poderes.
"Se o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, instalou a CPMI, é porque preenche os requisitos. Agora, doa a quem doer, a CPMI vai se tocar com respeito à lei, com toda a maturidade. Eu sempre olho com cuidado para não prejulgar ninguém, é danado começar primeiro condenando para depois iniciar a investigação. E eu acho importante, seja quem for, independente de ser governo ou oposição, levar muito a sério o que está em jogo, que é o cumprimento da lei", destacou Dias.
Ainda segundo Wellington Dias, o governo deve evitar disputas internas no Congresso e focar na apuração. "A comissão parlamentar de inquérito, a gente consegue ver o trailer, mas não consegue ver o filme completo. Então, houve uma posição, num dado momento, dos líderes ligados ao Governo, de que, neste momento, tudo que o Brasil precisa é de muita estabilidade para que o próprio Congresso não seja abalado e possa evitar disputas internas. Quando se tem um ambiente nervoso, isso termina causando prejuízos. Mas ninguém deve fugir da responsabilidade. Se há algo a ser apurado, vamos apurar", ressaltou.
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