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Ciro Nogueira teme retrocesso na votação do Marco Fiscal na Câmara

A votação da matéria ocorrerá em regime de urgência nesta quarta-feira (17).

Na última publicação de uma série de reportagens com senador da República, Ciro Nogueira (PP), o líder do Progressistas conversou com o GP1 sobre a votação do marco fiscal na Câmara dos Deputados, que está prevista para ocorrer ainda nesta quarta-feira (17). Ciro foi categórico ao afirmar que não aceitará retrocessos no setor econômico brasileiro, mas confia no discernimento do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do projeto.

“[Cláudio é um grande deputado e tem que fazer as correções necessárias]. No que diz respeito ao Marco Fiscal, nós já enviamos as orientações sobre os pontos do teto de gastos e da responsabilidade fiscal que devem ser observados e valorizados para que não demonstre um retrocesso ao nosso país. Passamos também as orientações que não aceitaremos, de forma alguma, o aumento de carga tributária, pois já temos um dos maiores impostos do mundo. O que temos que fazer é simplificar o sistema tributário, diminuir os custos de arrecadação, tornando-o mais racional e espero que seja isso que aconteça”, complementou o senador piauiense.


Foto: DivulgaçãoSenador Ciro Nogueira
Senador Ciro Nogueira

Votação

A Câmara dos Deputados votará com urgência o marco fiscal nesta quarta-feira (17) e deixará a apreciação da mudança financeira para a próxima quarta-feira (24), conforme informações do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator da matéria. As datas foram definidas na segunda-feira (15), após a apresentação do texto final aos líderes do Congresso. A reunião ocorreu na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).

Nas últimas semanas, a apresentação de Cláudio Cajado foi adiada diversas vezes, mas nessa terça-feira (16), após uma série de reuniões entre o governo e os líderes parlamentares, o cronograma foi definido. A expectativa do governo federal é aprovar a medida ainda no primeiro semestre deste ano.

Progressistas em Brasília

Além disso, ao explicar sobre a aproximação política dos demais membros do Progressistas com o Governo Lula, a exemplo do presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, Ciro destacou que os políticos devem possuir independência em seus posicionamentos. No entanto, não é coerente haver um favorecimento dentro do Poder Legislativo Federal.

“Eu defendo que o Arthur tenha uma posição de independência, pois sei que ele é grato ao presidente Lula por sua eleição, por não ter criado dificuldades em sua campanha. O Arthur teria ganhado de qualquer forma, mesmo sem o apoio do presidente, mas lógico que o apoio do [chefe do Executivo Nacional] é importante e entendo sua gratidão. No entanto, o [Arthur Lira] tem que manter a postura como qualquer outro presidente de poder: independente, até porque o presidente da Câmara não vota. Então, acredito que sim, ele deva colocar as votações importantes ou que o governo tenha interesse, mas sou contra ele entrar num papel de líder [político dentro da Câmara]”, enfatizou Ciro Nogueira ao GP1.

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