O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que durante a Operação Sequaz, deflagrada pela Polícia Federal, foi identificada a intenção de um “ataque nacional”, uma intimidação a autoridades públicas. A fala do ministro foi feita durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (22).
O número de alvos que o PCC pretendia atacar também pode aumentar de acordo com a análise de documentos e informações que surgirão a partir da Operação Sequaz. “Até agora temos identificado que eles tinham quatro ou cinco alvos, mas esse número vai aumentar”, analisou Dino.
Conforme as diligências da Polícia Federal, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
O plano foi descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal. O senador e a família passaram a contar com escolta da Polícia Militar do Paraná. Ministro da Justiça ressaltou que a PF decidiu agir porque havia possibilidade de ação imediata do grupo criminoso.
Flávio Dino se revelou indignado com as associações feitas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a organização criminosa que pretendia agir contra o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil/PR).
Nessa terça-feira (21), o presidente Lula (PT) relembrou, em entrevista ao site Brasil 247, a vontade de se vingar de Moro enquanto esteve preso por causa da Operação Lava Jato, em Curitiba.
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