O governo de Lula tem ministros de nove diferentes partidos que detêm 262 das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados. O número supera a maioria e permitiria a aprovação de projetos cuja a maioria simples (50% dos votos mais um).
No entanto, para Propostas de Emenda à Constituição, o quórum é de três quintos, ou seja, 308 votos e o governo poderá ter dificuldades. Além disso, há deputados dissidentes, ou seja, mesmo que o partido tenha cargo no ministério de Lula, parlamentares já têm se manifestado como oposição ao governo.
É o caso de políticos do União Brasil. Parlamentares do MDB e PSD também poderão se declarar independentes e votar com o governo as vezes. Entre os partidos que não têm ministérios, PP e Republicanos poderão, eventualmente, votar com o governo em temas específicos.
Dos 37 ministérios, o PT ficou com 11; União Brasil, PSD, PSB e MDB ficaram com três cada um; Rede, Psol, PDT e PCdoB ficaram com uma pasta cada um. Dez ministérios ficaram com titulares não filiados a partidos.
O número de deputados da base aliada, agora, é maior do que quando Lula assumiu o governo pela primeira vez, em 2003, com 219 deputados, e menor do que 2007, no segundo mandato, com 311 parlamentares.
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