Durante o ato realizado neste sábado, 9, em Diadema, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez um agradecimento ao ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, preso em maio de de 2018, após agredir um empresário na porta do Instituto Lula.
Maninho foi acusado de tentativa de homicídio por ter empurrado o empresário Carlos Alberto Bettoni contra um caminhão no dia em que o ex-juiz Sergio Moro decretou a prisão de Lula, em abril daquele ano.
Na ação, Bettoni bateu a cabeça no pára-choque do veículo e teve traumatismo craniano. Maninho ficou preso por sete meses até obter um habeas corpus.
Lula lembrou do episódio em seu discurso hoje
“O companheiro Marinho foi presidente do PT, foi vereador do PT, foi candidato a prefeito pelo PT. Esse companheiro Maninho, por me defender, ele ficou preso sete meses, porque resolveu não permitir que um cara ficasse me xingando na porta do Instituto (Lula). Então, Maninho, eu quero, em teu nome, agradecer a toda solidariedade do povo de Diadema, porque foi o Maninho e o filho dele que estiveram nessa luta. Essa dívida que eu tenho com você jamais a gente pode pagar em dinheiro. A gente pode pagar em solidariedade, e companheirismo”, disse Lula logo no início de sua fala no ato.
O PT organizou um evento de pré-campanha em Diadema, primeira cidade a ser governada pelo partido. O ato também marcou a oficialização do apoio de Márcio França a Fernando Haddad na disputa ao governo de São Paulo.
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