Nessa segunda-feira (12), em uma conversa com o GP1, o deputado estadual coronel Carlos Augusto (MDB) explicou os motivos de apresentar à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) o Projeto de Lei, assinado no dia 22 de novembro, para que seja separado 30% dos leitos clínicos e de UTI do Hospital da Polícia Militar para praças e oficiais da ativa e da reserva.
“O hospital foi construído com o fundo dos policiais militares da década de 70, ele não foi construído originalmente para integrar o Sistema Único de Saúde (SUS), que veio a existir depois. Assim, consequentemente, [com a entrada de pacientes civis] ele foi perdendo sua essência de atender os policiais. [Nós, policiais militares], buscamos defender a sociedade mesmo colocando em risco a própria vida e muitas vezes precisamos desse cuidado de Estado”, declarou o deputado.
No entanto, o parlamentar também ressaltou a importância que o hospital desempenha para a sociedade como um todo, chegando a realizar 8 mil cirurgias eletivas durante o ano.
“Tenho um grande orgulho de ver o Hospital da Polícia Militar atender à população de todo o Piauí, inclusive realizando mais de 8 mil cirurgias ao longo do ano. Mas nós continuamos com um gargalo na nossa profissão, pois o policial militar que não tem plano de saúde, por questões financeiras, [acaba estando exposto, podendo] estar em um leito ao lado de alguém que é combatido no mundo da criminalidade, pois nós lidamos com a segurança pública, essa é a importância do projeto de lei, que inclusive já existe no estado do Rio Grande Norte”, pontuou Carlos Augusto.
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