O presidente Jair Bolsonaro criticou, durante encontro com apoiadores na manhã desta segunda-feira, 19, a aprovação de R$ 5,7 bilhões incluídos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para o fundo eleitoral de 2022. Bolsonaro também crtiticou o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara e quem presidiu a sessão que aprovou o texto da LDO.
Segundo Bolsonaro, Ramos é “insignificante” e atropelou o Regimento Interno da Câmara para não permitir que votassem em separado o dispositivo (destaque) sobre aumentar o fundão eleitoral. “Agora cai para mim, sancionar ou vetar. Tenho 15 dias úteis para decidir”, completou o presidente.
No domingo, 18, na saída do Hospital Vila Nova Star, o presidente havia indicado que poderia vetar a mudança. Logo após ter alta médica e deixar o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, o presidente procurou minimizar a cobrança sobre parlamentares bolsonaristas que endossaram o acréscimo de dinheiro público para as eleições do ano que vem.
“Que covardia da mídia, nós aprovamos a LDO no ano passado. Tem que aprovar a LDO para a gente dar prosseguimento ao Orçamento. Agora, no meio da LDO, o relator botou lá quase R$ 6 bilhões para o fundo partidário. Covardia da mídia. Pegaram o nome dos deputados que votaram a LDO: ‘Olha, eles votaram para aumentar o fundão’”, afirmou o presidente.
O presidente não tem compromisso na agenda oficial e disse que passaria o dia em conversas com ministros. Bolsonaro recebeu alta neste domingo, 18, após apresentar um quadro de obstrução intestinal e passar quatro dias internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo.
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