O deputado estadual Carlos Augusto reagiu à tese de redução na quantidade de partidos na base do governador Wellington Dias (PT-PI) como estratégia para facilitar a formação das chapas proporcionais para as eleições de 2022. Dentro deste contexto, o PL ficaria de fora já que na contagem de alguns líderes governistas este cenário abarcaria apenas MDB, PT e PSD para Câmara Federal e para Assembleia Legislativa do Piauí, somente MDB, PT, PSD e Solidariedade.
Na avalição de Carlos Augusto essa estratégia não tem lógica. Ele afirmou que se for observada a envergadura do PL em relação ao PSD e Solidariedade, seu partido sairá em vantagem, uma vez que, conseguiu fazer três deputados estaduais em 2018, diferente das duas legendas citadas que elegeram apenas Georgiano Neto e Evaldo Gomes.
“Não vejo lógica nisso [enxugar a base]. MDB é um partido histórico, o PT também, mas o PSD tem apenas um deputado e nós temos três, o Solidariedade tem um deputado e nós temos três. Não vejo lógica nessa colocação, temos condições de formar uma chapa forte e apresentar à população. Nossa meta é montar uma chapa competitiva tanto para estadual quanto para federal”, declarou o deputado.
Saída do PL
Carlos Augusto voltou a falar sobre a possibilidade de deixar o Partido Liberal, caso não enxergue viabilidade de reeleição. De acordo com ele, a prioridade é continuar no PL e fortalecer a legenda para o processo do ano que vem.
“A melhor estratégia é o PL se fortalecer, somos três deputados estaduais e um federal Temos 10% da bancada estadual e 10% da bancada federal. Estou muito bem no PL. Vamos ter condições de formar uma chapa competitiva para eleger de quatro a cinco deputados estaduais e eleger 2 federais. Eleição quem decide é o povo”, finalizou.
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