Com o fim das coligações proporcionais, partidos grandes como o PT estão sendo assediados por quem busca se eleger ou reeleger. Contudo, o deputado estadual Francisco Limma afirmou, na manhã desta segunda-feira (21), que o partido possui critérios e que o “PT não está com as porteiras escancaradas” para aqueles que desejam ingressar à sigla com vistas ao pleito de 2022.
Os deputados Oliveira Neto (Cidadania) e Elisângela Moura (PCdoB) são um dos poucos parlamentares que conseguiriam se filiar ao Partido dos Trabalhadores devido a história de alinhamento com a agremiação. Outro que acenou para ideia de se tornar um petista foi o deputado Carlos Augusto (PL), mas a intenção do parlamentar embarrou na resistência de alguns líderes do PT.
Limma reformou que na política nada é impossível, mas que terão prioridade os que já estão filiados ao partido. “Na política nada é impossível, mas a primeira missão do PT é ver dentro dos seus quadros quem são os pré-candidatos. Além dos que têm mandatos, dos que já pleitearam, temos outros? Depois de feito esse dever de casa, de organização da chapa, nós vamos dialogar com outros partidos para ver quem está com dificuldade, mas ao que tudo indica temos hoje quantidade suficiente de nomes para pré-candidaturas proporcionais, mas na política tudo é possível”, reforçou.
“Nós fomos procurados pela Elisangela e o Oliveira Neto, mas primeiro é o dever de casa, o PT não está com as porteiras escancaradas, ele tem critérios, mas também não fecha o diálogo com ninguém. Mais uma vez, a prioridade são os filiados que já fazem parte do partido, a partir daí a gente vai ver de quem são as pretensões e analisar caso a caso”, finalizou o deputado.
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